31 agentes da polícia sul-africana assassinados
Pelo menos 31 agentes da polícia sul-africana foram assassinados entre Abril e Junho deste ano em pleno combate à criminalidade na África do Sul.
A informação vem contida no relatório apresentado esta sexta-feira (18 de Agosto) pelo Ministro da Polícia, Bheki Cele, referente aos dados criminais do segundo trimestre deste 2023.
Cele revelou que “a luta contra o crime tem um alto custo no seio das forças policiais”, mas asseverou que a corporação não vai vergar.
Os dados oficiais apresentados mostram que a onda de assassinatos caiu ligeiramente, em 3.1%, uma vez que entre Abril e Junho últimos foram mortas, na África do Sul, 6.228 pessoas, menos 196 que igual período do ano passado.
Cele vangloria-se com o facto de “a criminalidade violenta começa a mostrar alguma queda” facto que acontece pela primeira vez desde a pandemia da Covid-19, mas reconhece que na África do Sul “os níveis de criminalidade continuam inaceitavelmente altos” e garante que a polícia “está a reprimir a criminalidade”.
Uma das preocupações apresentadas pelo Ministro Cele tem que ver com o facto de o crime violento continuar a afectar a mulher e a criança. “Das 6.228 pessoas assassinadas, entre Abril e Junho, 1.188 eram mulheres e crianças” disse Bheki Cele.
Os casos de estupro continuam a preocupar as autoridades policiais, apesar do “declínio do número de casos relatados”.
No período em análise em toda a África do Sul, foram registados 9.252 casos de estupro, sendo que as escolas continuam os tetros preferidos pelos estupradores.
A província de KwaZulu-Natal, mais concretamente em Inanda, é a que mais casos relatou. Os estupros nas escolas registaram-se maioritariamente nas províncias de Gauteng, KwaZulu-Natal e Limpopo, esta duas limítrofes com Moçambique.
RAULINA TAIMO, Correspondente na África do Sul