As coisas não acontecem por
As coisas não acontecem por acaso… Tenho a fé, que no nosso dia-dia, não há meras coincidências, elas acontecem porque Alguém, no Seu profundo Saber, O faz acontecer. Nós humanos pensamos ser coincidência, a Divindade, por Sua vez, apelida de Benevolência!
Tomemos como exemplo, o caso recente de Cristiano Ronaldo no jogo contra a Sérvia. Depois de vermos o filme todo, a causa-efeito, chego à conclusão que as coincidências existem por uma razão:
– O jogo estava empatado a 2-2 depois de Portugal chegar a 0-2 ao intervalo. O CR7 não estava no seu melhor. Fernando Santos até fez algumas substituições para chegar a vitória, mas deixou ficar o CR7 até ao fim, pela confiança que nutre por ele, mesmo estando “fora de jogo”, no jogo todo. Repentinamente, sem que nada se previsse, aos 89 minutos, eis que o puto Mendes (craque), resolve arrancar um cruzamento longo para área, na direcção de CR7. O guarda-redes também vai disputar a bola, mas não consegue interceptá-la, deixando à mercê de CR7, que nesses momentos é imperdoável, e só precisa de meia-chance para fazer golo. Com um toque subtil, o melhor do mundo encaminhou-a para a baliza que parecia deserta. E, de repente, do nada, aparece um defesa Sérvio, que de carrinho, aparentemente tira a bola da linha de golo. Todos vimos que foi golo, excepção feita ao árbitro assistente que acompanhou todo o lance de perto.
Por “coincidência”, nestes jogos importantes de qualificação para o Mundial de Qatar, a UEFA, decidiu abdicar do famoso VAR e da tecnologia da Linha de golo (um relógio, que dá sinal ao árbitro se a bola passou toda a linha de golo). Por isso, e nesse caso, o árbitro mesmo com alguma dúvida, fica sempre obrigado a aceitar a palavra do seu assistente, bem colocado na linha!
Claro que todos protestaram, evidentemente CR7 com maior veemência, contra o assistente e depois com o árbitro como é óbvio, porque viu que ele e a sua selecção estavam a ser espoliados de três pontos, nesse minuto noventa do jogo.
Na sequência do lance, CR7 viu o amarelo, frustrado e descontente foi vociferando e abandonando o campo ainda antes do apito final, atirando para o chão a braçadeira de Capitão que “ostentava” nos seus ombros, um gesto pouco digno, para um dos melhores jogadores de futebol mundial, mas, quiçá, poderá salvar a vida de um ser-humano!
Acto contínuo, um funcionário que por ali passava, apanhou a relíquia que é a braçadeira usada pelo CR7, e contactou um canal desportivo para colocá-la à venda, de forma a angariar fundos, para custear despesas de um bebé de sies meses na Sérvia, que sofre de atrofia muscular espinhal, cujos custos de tratamentos são elevadíssimos. O funcionário, tem a esperança, que muita gente incluindo os próprios jogadores, possam participar neste leilão, para ajudar o pequenote.
Devo ainda realçar que no lance que o defesa Sérvio tirou a bola da baliza, ela foi depois parar aos pés de Bernardo Silva, que sozinho com a baliza escaqueirada, fez a recarga, mas teimosamente ela foi mais uma vez embater no defesa em causa! Que coincidência, meu Deus! Se a bola entrasse… (As coisas não acontecem)
Porque estamos em tempo de Páscoa, gostaria de dedicar este texto aos meus amigos cristãos e não só, para uma “reflexão”, como Deus faz acontecer as coisas, usando-nos, uns a favor de outros, às vezes, mesmo com linhas que nos parecem tortas! (As coisas não acontecem)
FAHED SACOOR (de Londres)
Este artigo foi publicado em primeira-mão na versão PDF do jornal Redactor, na sua edição de 05 de Abril de 2021, na rubrica de opinião denominado DA DIÁSPORA
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