Cheira a maturidade no MDM

Cheira a maturidade no MDM – De desinteligências, basicamente entre Afonso Dhlakama, presidente da RENAMO e o então edil da cidade da Beira, Daviz Simango, ambos já falecidos, surgiu o Movimento Democrático de Moçambique (MDM).

Rapidamente o MDM conquistou espaço e corações de muitos, de tal sorte que mesmo no meio de diversas vicissitudes logrou eleger mais de dezena e meia de deputados para uma Assembleia da República de 250 parlamentares, até então dominada pelos partidos Frelimo e RENAMO.

Como qualquer organização, nesta sua curta história o MDM conheceu momentos altos e baixos e para todos eles não faltaram argumentos que não são para aqui chamados.

Porque todos somos mortais, quis o destino que o fundador e líder carismático do MDM terminasse o seu percurso entre os vivos. Os “tudólogos” ao tardaram a vacticinar turbulência no seio do partido, e “exemplos” para sustentar as suas teses não faltaram.

Espantosamente, já se caminha para a centena e meia de dias após a morte de Simango e o partido MDM aparenta serenidade e prepara o seu IV Congresso para Dezembro, durante o qual escusado escamotear que a eleição do sucessor do fundador desta organização será o tema central.

Porque o surgimento e postura do MDM incomodou e incomoda a muitos, esses mesmos muitos não estarão quietos e poderão estar a urdir algo para torpedear os preparativos da reunião magna do partido basicamente fundado pelos filhos de um dos mais, senão mesmo o “reaccionário” mais conhecido de Moçambique, pelo que, que se cuidem todos os integrantes desta organização!

Depois de esbanjar perfume, ar fresco e ânimo num panorama político bipolarizado, o MDM decepcionou, basicamente com os eventos ocorridos em Nampula e que tiveram o seu auge com a morte brutal do edil eleito sob sua bandeira, Mahamudo Amurane (04 de Outubro de 2017) e que culminaram com a perda de territórios (municípios) por si controlados, salvo Chiveve.

O caminho pela frente está perigosamente minado e, a bem da democracia que se pretende robusta em Moçambique, o MDM deve evitar cometer e ou repetir erros facilmente evitáveis, principalmente quando chegar o momento de escolher o sucessor de Daviz Simango.

É verdade que os grupos de interesses e interesses de grupos, para além dos individuais, de dentro e de fora do partido MDM falarão mais alto e a falta de serenidade pode definitivamente precipitar o “galo” para a sarjeta da qual dificilmente poderá sair.

A bem da democracia, ainda periclitante em Moçambique, há figuras que podiam declinar ou ser desencorajadas a tentar substituir Daviz Mbepo Simango na liderança do MDM!

A MINTHIRU IVULA VULA KUTLHULA MARITO! Os actos valem mais que as palavras!

Digo/escrevo isto porque que ainda creio que, como em anteriores desafios, Moçambique triunfará e permanecerá, eternamente.

REFINALDO CHILENGUE

Este artigo intitulado “Cheira a maturidade no MDM”  foi publicado em primeira-mão na versão PDF do jornal Redactor, na sua edição de 04 de Junho de 2021, na rubrica de opinião denominado TIKU 15

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