Corredor amigável
Em qualquer relação a amizade é o momento ideal para alinhar as expectativas entre as pessoas envolvidas, não devendo ter receio de partilhar sonhos, deveres e ser da cidadania, crenças, religião e cultura, acima de tudo, o que se enquadra com o importante para a vida futura do Homem.
O momento ideal para alinhar as expectativas entre os Homens é sempre bom quando flui a comunicação directa, simples e clara.
Nos dias de hoje, as “amizades são construídas e destruídas em tempo recorde, por falta de aconselhamento no seio dos integrantes e a não satisfação de interesse entre si”, onde se envolvem os demais que uma busca como seus conselheiros ou ombro momentâneo, do qual ouve uma parte cabendo julgar sem que o outro se manifeste.
Tem-se dito que, antes da união, os interessados devem juntos conversar para melhor reconhecimento ou criar mais aproximação entre as partes, que, através desta, as mãos serão de maior fortaleza e duradoura, tempo igual ao dos nossos pais e avôs que dificilmente têm inimigos.
No “quotidiano é preciso saber ser, estar e ouvir em todas as vertentes como forma expressiva que visa a busca da vida amigável e requer um traço de senso comum, na base da educação e comunicação”. Precisa-se de perceber que os ensinamentos transmitidos pelos mais velhos simbolizam o respeito ao próximo, tendo em conta o fim último que é o bem-estar na sociedade.
Os cuidados a ter com outrem devem ser feitos com maior felicidade e satisfação, possivelmente não havendo trabalho para o género, tal que se deve cultivar uma boa amizade e fidelidade para a sua melhor estadia.
O saber sentar e conversar cria maior entusiasmo ao ser humano, principalmente quando bem comunicativos, não havendo disputa entre si, muito menos competição em actividades desnecessárias e abertura ou desabafo sobre as vossas vidas com pessoas estranhas, o que pode deixar uma das partes constrangidas.
É através de “aconselhamento que as pessoas partem da vida para vida, aprendendo a cultivar os costumes e aptidões transmitidos de geração em geração”, quer através da linguagem verbal quer através dos próprios actos para que se tenha o valor exaltado na solidariedade, amizade, prudência, pudor, a decência, a simplicidade, a humanidade e, sobretudo, a conquista familiar.
Esta prática tradicional e ritual, existente há vários anos, é recebida de diferentes formas de acordo com os usos e costumes de cada região, mas com o fim de manter interligados os bons actos e costumes.
O local por abordar aspectos inerentes à vida social deve ser privado para evitar a curiosidade dos demais em assuntos privados, evitando tirar informação para o consumo de terceiros. Tem-se dito na gíria popular que “as paredes falam”.
As amizades nascem por toda a parte em todos os períodos da vida. Pouco a pouco, os amigos integram na experiência de estar juntos a escuta, a confiança, a ajuda mútua, a partilha e uma série de outras atitudes fundamentais.
O crescer da amizade e o seu aprofundar devem ser sentidos como uma extensão de família que, ao se distanciar, deixa lembranças de boas ou más realizações, das quais, apesar desses eventuais distanciamentos, é possível superar.
Saibamos que a amizade significa criar laços como uma fonte que não retém a água para si, mas, sim, funcionar como poço para matar a sede ou alimentar o próximo. Custa fazer amizade e difícil é renová-la, principalmente para quem dá e para quem recebe, uma vez haver reciprocidade entre as partes.
Este artigo foi intitulado foi publicado em primeira-mão na versão PDF do jornal Redactor, na sua edição de 23 de Agosto de 2023, na rubrica de opinião denominado OPINIÃO.
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