Mais um desaire para Jacob Gedleyihlekisa Zuma

Mais um desaire para Jacob Gedleyihlekisa Zuma foi carimbado esta segunda-feira pelo Supremo Tribunal de Pietermaritzburg, em KwaZulu-Natal.

Isto sucedeu porque esta instancia jurídica chumbou, esta segunda-feira (11 de Setembro), o pedido do antigo Presidente sul-africano na base do qual pretendia ser autorizado a recorrer da decisão deste mesmo Tribunal tomada em Junho passado que anula o processo particular que Zuma pretende mover contra o procurador Billy Downer e contra a jornalista Karyn Maughan.

Zuma avançou com uma acusação particular, em Setembro de 2022, sob a alegação de que Billy Downer forneceu e Kary Maughan publicou informações confidenciais sobre o estado de saúde do antigo estadista.

A estratégia de Zuma era de, através desta acusação particular, “provar” que Downer “não era sério” e daí sustentar a grande batalha de que seja removido do julgamento de corrupção de que o antigo presidente é arguido.

Em Junho passado os juízes do Tribunal de Pietermaritzburg decidiram anular a acusação particular iniciada por Jacob Zuma por a considerarem que foi instaurada com segundas intenções [alega-se que visa atrasar o início do julgamento do caso de compra de armas] e constituía um abuso de poder.

Não satisfeita, a equipa jurídica de Zuma escreveu para o Supremo Tribunal de Pietermaritzburg para solicitar que seja autorizado a recorrer da decisão de Junho passado.

Esta segunda-feira (11 de Setembro), o Tribunal indeferiu o pedido mantendo a decisão anterior por considerar que “nenhum outro Tribunal decidiria de forma diferente”.

O Supremo Tribunal de Pietermaritzburg diz ter analisado, de forma cuidada, os argumentos dos advogados de Zuma e concluiu que não foram levantadas novas questões e que não existem perspectivas de sucesso “embora seja um caso importante, esse não era um motive convincente para conceder autorização para recorrer”.  Zuma foi condenado ainda a pagar as custas judiciais.

A equipa jurídica e o próprio Jacob Zuma ainda não indicaram os passos subsequentes depois deste revés na justiça.

RAULINA TAIMO, Correspondente na África do Sul

https://rb.gy/21ujt

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