Dar à luz no soalho

Em Pebane, na província central moçambicana da Zambézia, é frequente mulheres darem à luz no soalho de uma unidade sanitária, por exiguidade de camas e outras condições para o efeito.

Exemplo desta situação ocorre na Unidade Sanitária de Mulela, posto administrativo do mesmo nome, que recebe uma média de cinco parturientes por dia, enquanto conta apenas com duas camas.

Este quadro foi traçado no domingo passado (5 de Maio), durante as celebrações do Dia Internacional das Parteiras, efeméride este ano comemorada com menos brilho por ter coincidido com uma greve nacional dos profissionais da saúde actualmente em curso em Moçambique.

“As mulheres acabam dando à luz no soalho. Uma mulher ter bebé a seguir à outra e, como este processo é complicado, casos há em que uma mulher acaba dando à luz no chão”, admitiu o director distrital da Saúde, Mulher e Acção Social, Abubacar Abdala Cassimo.

Este responsável destacou, no entanto, os “avanços” logrados pelo Governo que, disse, “com o contributo dos parceiros, está a trabalhar de modo a ampliar não só esta, mas todas as unidades sanitárias” do distrito de Pebane.

Para minimizar as fragilidades do sector formal da saúde, o distrito de Pebane conta com o concurso de um total de 72 parteiras tradicionais, que prestam a sua ajuda às necessitadas antes, durante e após o parto.

AIUBA CASSIMO (Texto e foto)

Redactor

Este artigo foi publicado em primeira mão na edição em PDF do jornal Redactor do dia 10 de Maio de 2024.

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