O fenômeno Mondlane

Tal qual em Moçambique tivemos o fenômeno Dhlakama que deu muito trabalho ao regime, eis agora que nos deparamos com o fenômeno Mondlane. 

Em Moçambique faz tempo que não tínhamos eleições renhidas, aliás desde que o “Messias” morreu, as eleições foram sempre como um evento fraco e pouco concorrido.

Fazendo análises nas visitas do Mondlane, deparamo-nos com um ser iluminado, um jogador diferenciado e capaz de fazer uma reviravolta. Onde a democracia é um modelo implementado sem manipulação, o povo se orgulha de um processo eleitoral humano e saudável. 

Há quem pode dizer que VM7 está sendo seguido por crianças e os não recenseados. Há até quem diz que esse homem não merece confiança, pois saiu de partido para partido como de se turista tratasse. Mas uma coisa fica: o homem conquistou o povo e toda vez que chega numa província, o povo espera o povo.

Ou seja, VM7 é o povo e está sendo esperado pelo povo. E num país onde o governo é ou se mostra déspota, as eleições deviam ser limitadas por lei para os inteligentes. 

Venancio Mondlane

Se professamos a democracia, para quê caçar a candidatura do homem? Para os homens maus, a lei não é limite, mas um instrumento onde buscam lograr seus intentos (i)legalmente. Para os maus, não há leis, eles mesmo se consideram lei e tudo gira em torno de si.

Onde encontramos eles? Se a democracia é resultado de uma revolução, uma insurreição, o que os oprimidos deverão fazer agora? A democracia mal interpretada é um negócio lucrativo, onde os ricos contraem dívidas em nome dos pobres e suas contas engordam.

A democracia mal interpretada é um catalisador e gerador de prostituição em nome da liberdade. Portanto, a democracia é um modelo de ruim para uma nação avançar. 

O início de uma revolução, gera medo aos graúdos, causa insegurança, transpiração, insônia, pois ninguém em África esteve preparado para deixar o poder. Moçambique seria uma excepção? Ao bem da nação, deixem as candidaturas avançarem. 

O Conselho Constitucional deixe que haja espaço para que se possa dirimir as irregularidades. Deixemos os moçambicanos escolherem a quem desejam. É hora de sair desse negócio triangular (MDM, FRELIMO e RENAMO)

Quem avisa amigo é!

JÚNIOR RAFAEL OPUHA KHONLEKELA

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Este artigo foi publicado em primeira mão na edição em PDF do jornal Redactor do dia 08 de Julho de 2024.

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