Mataram a CAD e agora querem terminar com o “dono” dela

A tentativa de abate de Venâncio Mondlane lembra-me o Amurane, no tempo da sua campanha eleitoral. Houve tentativa de silenciamento, mas os ímpios não conseguiram. Fizeram de tudo, mas não conseguiram. 

Há uma questão muito pesada neste país. Cabeças pensantes não são queridas. No meio disso, começo a reflectir sobre as palavras de Deus, depois da morte de Abel, abatido pelo seu irmão, por inveja.

A inveja mata e o sangue inocente derramado amaldiçoa o país. Talvez seja por isso que não crescemos. Afogaram Sebastião Marcos Mabote, mataram Eduardo Chivambo Mondlane, assassinaram Gil Cistac, crivaram de balas mortíferas Mahamudo Amurane, eliminaram Carlos Cardoso.

Sem piedade mataram Joana Simeão, e a lista vai-se alongando. Ora, matar Venâncio não será o fim da revolução, pelo contrário, é o incentivo à revolta e desordem no país. Não pode ser moda matar os que pensam contrário e os que sonham desenvolver um país como nosso. 

Não há outra via de fazer política a não ser pelo manifesto eleitoral e conversa com o povo para vender as ideias e roçar o seu coração mostrando o caminho que pode seguir. 

A política é um cruzar de ideias e um plantar de esperanças que pintam um novo quadro na vida das pessoas. Quando confundimos a política com ringue, qualquerizamo-nos e tornamos o país um lugar inseguro e difícil de ser visitado. 

Abater qualquer moçambicano é um retrocesso enorme e sinal de fraqueza argumentativa. Não foi suficiente matar a CAD, agora querem acabar com o cabeça da CAD? O povo é chamado a proteger os seus.

JÚNIOR RAFAEL OPUHA KHONLEKELA

Este artigo foi publicado em primeira mão na edição em PDF do jornal Redactor do dia 20 de Agosto de 2024.

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