Ramaphosa: Segurança

Questões relacionadas com crime transfronteiriço a segurança entre Moçambique e África do Sul estarão em destaque no encontro desta manhã em Maputo entre os presidentes Filipe Jacinto Nyusi e Matamela Cyril Ramaphosa.

Efectivamente, ao que o Correio da manhã apurou, Ramaphosa faz se acompanhar em Maputo pelos ministros da Defesa, Nsiviwe Mapisa-Nqakula, da Polícia, Bheki Cele e da Segurança do Estado, Dipuo Letsatsi-Duba.

A vinda de Ramaphosa a Moçambique acontece numa altura particularmente sensível para os dois países vizinhos, nomeadamente quando cada um deles tem detido figura destacada.

Em Moçambique está sob custódia das autoridades o empresário André Mayer Kanekom, acusado de patrocinar os ataques que há sensivelmente dois anos flagelam alguns distritos da província nortenha de Cabo Delgado.

Na África do Sul está, por seu turno, detido o antigo ministro das Finanças e actual deputado da Assembleia da República de Moçambique, Manuel Chang, a pedido das autoridades de Justiça dos EUA, suspeito de cometer fraude electrónica e imobiliária e de lavagem de dinheiro, estando a ser ouvido no tribunal distrital de Kempton Park, em Johanesburgo.

Manuel Chang regressa à audição na próxima sexta-feira, dia 18 deste Janeiro.

Oficialmente, de acordo com um comunicado da Presidência da República de Moçambique, a visita de Ramaphosa a Maputo visa “fortalecer e aprofundar os laços históricos, de solidariedade, amizade e cooperação política, económica e cultural entre os dois países, bem como avaliar o estágio da cooperação bilateral”.

Nos corredores do hotel onde está hospedada a comitiva sul-africana a nossa Reportagem não vislumbrou nenhum titular de pasta ministerial relevante na esfera económica.

Esta é a segunda vez que Ramaphosa se desloca a Moçambique na capacidade de chefe de Estado.

Redacção

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