Naufrágio: 15 mortos
Subiu para 15 o número de pessoas que pederam a vida e cerca de trinta são dadas como desaparecidas na sequência de um naufrágio ocorrido no final da manhã deste Domingo (17 de Fevereiro de 2019) na Baía de Inhambane.
O incidente ocorreu na ponte cais da Maxixe quando a embarcação com moror fora de bordo que transportava perto de sessenta pessoas pegou fogo.
O motor do barco que embarcava com destino à cidade de Inhambane se incendiou, o que provocou agitação dos passageiros.
Na tentativa de sair ao mesmo tempo, os passageiros criaram desequilíbrio da embarcação que virou causando de imediato nove mortos e dezenas de desaparecidos.
Dos passageiros que estavam a bordo, dezoito sobreviveram, tendo alguns contraido ferimentos e três encontram-se num estado grave.
As pessoas que estavam na embarcação naufragada foram evacuados ao Hospital Rural de Chicuque, arredores da Cidade da Maxixe, para observação médica.
Alguns sobreviventes contaram que o motor do barco pegou fogo quando o marinheiro que conduzia a embarcação dava arranque usando dois fios o que demonstra que a mesma tinha problemas mecânicos.
A mioria dos que conseguiram salvar estavam sentados nos bancos de frente do barco que facilmente saltaram para a plataforma da ponte cais da Maxixe.
O presidente do Conselho Municipal da Cidade da Maxixe, Fernando Bambo deslocou-se à ponte cais da Maxixe para acompanhar as operações de buscas e salvamento das vítimas do naufrágio.
Bambo, que lamenta o sucedido, instou aos proprietários das embarcações a verificar sempre o estado mecânico dos seus meios de modo a evitar este tipo de incidentes.
Os técnicos da administração marítima e os marinheiros estão envolvidos no resgate dos náufragos.
O arais que conduzia a embarcação que virou com passageiros a bordo fugiu estando neste momento a ser perseguido pela polícia.
Este é o segundo acidente marítimo de vulto que ocorre na baía de Inhambane nos últimos três anos.
Em 2016 quatro pessoas morrem depois que o barco em que seguiam a bordo naufragou na ponte cais da Maxixe quando tentava atracar.
João Paulo, nosso correspondente em Inhambane