Mau turismo
Tomemos como exemplo a província nortenha de Tete, até há pouco tido como um autêntico “el-dourado” de Moçambique, devido ao boom da indústria carbonífera, entretanto em declínio.
Julho é particularmente frio em todo o país e logo considerado período de baixa procura em termos de turismo, situação agravada pela actual conjuntura no mundo em geral e em Tete, em particular.
Mesmo assim, o quarto mais barato num hotel médio custa 4.800 meticais/dia (que dizer em períodos de pico e nos tempos de furor do carvão?).
Avaliado o serviço por quem escala algumas paragens deste mundo fazendo turismo e/ou em viagem de trabalho conclui: duas estrelas, numa escala de um para cinco.
Como competir com a região com este tipo de atitudes?
Valerá apenas falar de turismo doméstico?