Sexagenária morta pelo namorado
Sexagenária (66 anos de idade) morta pelo namorado de 33 anos de idade, em Homoine, província de Inhambane, sob alegação de “traição recorrente”.
A Polícia da República de Moçambique (PRM) acaba de confirmar o crime, ocorrido na passada quinta-feira (13 de Fevereiro), presumivelmente perpetrado por Cipriano Jorge, de 33 anos de idade, já sob custódia policial.
A PRM refere que Cipriano Jorge é um reincidente, tendo em conta que terá assassinado a sexagenária apenas seis meses depois de sair da cadeia por ter praticado outro crime de sangue.
Consta nos dados das autoridades que administram a justiça em Inhambane que Cipriano Jorge esteve nas masmorras a penar por quatro anos depois que se comprovou a sua autoria material de um crime de amputação de dedos dos membros superiores da sua antiga esposa.
A pena foi cumprida na Cadeia Distrital da Maxixe, a segunda maior cidade da província de Inhambane, Sul de Moçambique.
O crime hediondo terá sido executado minutos antes do Dia dos Namorados, na residência da finada, e o suspeito assume que recorreu a golpes de machado para consumar o acto.
Desde que está encarcerado na Cadeia Distrital de Homoine, o presumível assassino da sexagenária é um homem chorão, alegadamente por se sentir culpado e arrependido e a pedir desculpas.
“Agi de forma errada, por isso peco desculpas. Juro que jamais voltarei a cometer este tipo de crime”, repete, Cipriano Jorge, sempre que vê alguém se movimentando nas imediações da cela onde está detido.
Nércia Bata, porta-voz da Polícia da República de Moçambique no Comando Provincial da PRM em Inhambane, simplesmente lamenta o sucedido e renova apelos a não justiça com as próprias mãos dos residentes do território que controla.
“Temos instituições próprias para dirimir qualquer tipo de desavença” argumenta Bata, que está numa das regiões moçambicanas onde os homicídios são muito recorrentes.
Em apenas dois meses o distrito de Homoine foi palco de pelo menos três casos de assassinato, um facto que está a inquietar as autoridades policiais naquele ponto da província meridional moçambicana de Inhambane.
Correio da manhã de Moçambique)