Pode, por favor, Frelimo

Pode  – [Moçambique perdeu em menos de um mês dois homens emblemáticos considerados sinónimos de honestidade na gestão da coisa pública e na luta em prol do povo pobre ou empobrecido.

Marcelino dos Santos e Mário Fernandes da Graça Machungo morreram vítimas de doença, em locais separados um do outro.

Os dois homens eram membros da Frelimo, partido no poder, desde a proclamação da independência de Moçambique em 1975.

Durante os períodos de luto nacional e nas cerimónias fúnebres separados, canais de televisão e de rádio falaram com muitas pessoas de diversos extractos sociais, económicos, políticos, culturais, religiosos e desportivos sobre as duas personalidades.

Todos foram unânimes em dizer que Marcelino dos Santos e Mário Machungo foram servidores exemplares que sempre pautaram pela honestidade na gestão da coisa pública e frontalidade na defesa das suas ideias em prol do povo.

Graça Machel disse que a morte dos dois homens é a maior perda que o país regista depois da morte do Presidente Samora Machel, em 1986. Os dois homens foram subordinados de Samora Machel.

Marcelino dos Santos recusou ir fazer tratamentos no exterior dizendo aos que lhe aconselhavam a viajar a usarem o dinheiro para os que precisavam mais do que ele, pois acreditava que havia crianças que muito poderiam dar ao país se tivessem a oportunidade de tratamento fora do país.

Membros seniores e juniores do partido Frelimo reconhecem as qualidades de idoneidade e honestidade de Marcelino dos Santos.

No entanto, ninguém percebe qual é o partido Frelimo que Marcelino do Santos pertencia, porque hoje há muitos membros desta formação política a exibirem montanhas de riqueza acumulada de forma duvidosa e sem sinais claros de purificação de fileiras, como dizia Samora.

A verdadeira Frelimo de Marcelino dos Santos e de Mário Machungo deve identificar-se para não ser confundida com outra Frelimo oculta e sequestrada por corruptos e dilapidadores da riqueza de todos e que tentam abafar vozes com ideias diferentes.

A revolução não se faz com corruptos, ladrões e bajuladores que procuram promoções para colocarem a mão na massa da riqueza popular.

Mário Machungo foi dirigente do sector económico no período de guerra em que generais acumulavam riqueza enquanto soldados viviam meses e anos sem salários ou ração de combate.

Mário Machungo construiu a sua riqueza com trabalho honesto.

Pela dignidade e honestidade de Marcelino dos Santos e de Mário Machungo, a luta continua!

THANGANI WA TIYANI

Este artigo foi publicado em primeira-mão na versão PDF do jornal Correio da manhã, na sua edição de 26 de Fevereiro de 2020, na rubrica semanal O RANCOR DO POBRE

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