Segurança portuária
Segurança portuária – Moçambique e Estados Unidos da América (EUA) manifestaram hoje a intenção de trocar experiências e colaborar na área de segurança portuária, assumindo-a como um desafio comum em todo mundo.
“O que realmente queremos são colaborações e parcerias
[com parte moçambicana]
”, disse Howard Vacco, um dos responsáveis pela Equipa Internacional de Segurança Portuária da Guarda Costeira dos EUA.
O responsável falava momentos após um encontro com oficiais seniores do Ministério dos Transportes e Comunicações (MTC), Instituto Nacional da Marinha (Inamar) e do porto de Maputo, no âmbito de uma visita que uma equipa da Guarda Costeira dos Estados Unidos efectuou ao porto da capital moçambicana.
Para Howard Vacco, a segurança portuária é um desafio comum em todo mundo, o que exige de todos ações concertadas.
“A realidade é que para todos nós, em todo mundo, teremos de tomar responsabilidade sobre a nossa própria segurança. Portanto, o que temos de fazer é implementar estas regras e políticas que temos juntos”, declarou.
Também Domingos Pedro, director dos Serviços de Administração de Segurança Marítima, destacou a importância da colaboração, considerando que os portos moçambicanos têm notado progressos no que diz respeito a segurança.
“Hoje sentimo-nos um pouco mais realizados porque os nossos portos cumprem com as disposições do código internacional de proteção de navios e instalações portuárias”, afirmou Domingos Pedro.
A visita da Equipa Internacional de Segurança Portuária da Guarda Costeira dos Estados Unidos ao porto de Maputo enquadra-se num programa de formação sobre segurança portuária ministrado para oficiais moçambicanos.
Instalado na baixa da cidade, o porto de Maputo é o maior do país, estimando-se que receba mais de mil camiões de carga por dia, oriundos, principalmente, de países vizinhos.
Em 2018, o porto de Maputo processou 19,5 milhões de toneladas de carga, um acréscimo de 7% em relação ao ano anterior e um volume recorde.
A segurança na costa de Moçambique tem sido assumida como uma prioridade pelas autoridades moçambicanas, com o aumento de incidentes envolvendo piratas ao longo do canal de Moçambique, além da pesca ilegal, que lesa o Estado africano em mais de 60 milhões de dólares por ano.
(Correio da manhã de Moçambique)