Rapto (mais um) na Beira

Rapto Um empresário do ramo de comércio foi raptado na noite de sábado, próximo à sua residência, na cidade da Beira, no Centro de Moçambique.

A informação sobre o rapto do proprietário da FORMOSA – um estabelecimento vocacionado à venda de bebidas na cidade da Beira – começou a circular nas redes sociais e entre amigos e familiares no fim-de-semana, mas apenas esta segunda-feira a Polícia da República de Moçambique (PRM) confirmou a ocorrência.

Ravij Natim, de 35 anos, foi raptado por volta das 18:00 locais (16h TMG), no bairro Maquinino, nas proximidades da sua residência, disse Dércio Chacate, porta-voz da Polícia da República de Moçambique (PRM) em Sofala.

O empresário, que estava acompanhado pela mulher, terá sido interpelado por quatro pessoas após estacionar o seu veículo no prédio em que vive, tendo sido ameaçado e obrigado a entrar numa outra viatura que estava no local, segundo a polícia moçambicana.

Testemunhas disseram que os bandidos levaram a sua vítima numa viatura de marca Toyota, modelo Rectus, mas não foram a tempo de registar a chapa de inscrição, dada a rapidez com que os acontecimentos se registaram, mas conseguiram notar que o veículo tem uma amolgadela na parte traseira.

“Além de raptar [o homem – Ravij Natin], eles levaram a bolsa da esposa, que assistiu a tudo”, acrescentou o porta-voz.

Segundo a polícia, os raptores, que se supõe que aguardavam pela vítima no local, terão usado instrumentos contundentes e uma arma para ameaçar o empresário.

A polícia avançou que já decorrem investigações sobre o caso e que estão a “passos avançados”, num trabalho coordenado pelo Serviço Nacional de Investigação Criminal (Sernic).

“Os trabalhos decorrem visando neutralizar os indivíduos, recuperar a vítima e apreender a arma e a viatura na posse deles”, referiu o graduado da PRM.

Desde o início de 2020, as autoridades moçambicanas registaram oficialmente um total de nove raptos, cujas vítimas são sempre empresários ou seus familiares.

Dos casos registados este ano, duas vítimas foram resgatadas pelas autoridades em Maputo, havendo também uma terceira vítima que foi libertada em condições ainda por esclarecer.

Entre os empresários que a polícia resgatou destaca-se o filantropo indiano Rizwan Adatia, que esteve 21 dias em cativeiro no distrito de Boane, Sul de Moçambique.

 (Correio da manhã de Moçambique)

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