Querendo, Frelimo resolve!
Querendo , Frelimo resolve! Pertenço àquela geração que jamais duvidou das capacidades e habilidades da Frelimo.
Aliás, me recordo como hoje, quando enaltecíamos esse potencial, repetindo um refrão que, em tradução livre do Ronga para Português, dizia mais ou menos que “até o chão estremece quando passam guerrilheiros/soldados da Frelimo”.
Não era para menos. É que quando a Frelimo entrou, pelo menos aqui em Lourenço Marques, sem nenhum decreto, os bandidos que aqui pululam simplesmente cessaram as suas actividades macabras, porque os que experimentaram com ela prosseguir, rápida e facilmente foram neutralizados pelas estruturas montadas pelos libertadores da pátria.
Vivi aqueles tempos em que, aqui em Maputo, então Lourenço Marques, após o desembarque dos primeiros guerrilheiros/soldados da Frelimo, pronunciar a palavra “droga”, por exemplo, era um tabu tenebroso, porque não se brincava com essas substancias entorpecentes à toa. Quem experimentasse sabia o que lhe aconteceria. Daí se cultivar a tese de que “a Frelimo descobre e neutraliza todos os marginais com muita facilidade”.
É por isso que até hoje me custa acreditar que algo [de mal] possa acontecer em Moçambique ante alegada incapacidade de reacção/resolução por parte do hoje partido Frelimo, apesar de alguém insistir em tentar me fazer crer que sim, isso agora é possível, porque a Frelimo [frente] não é o Frelimo
[partido]
.
Este meu contemporâneo faz questão de me fazer lembrar como era o processo de adesão na Frelimo e como é o processo de adesão e militância no Frelimo.
Meio a brincar, meio a falar a sério, até me diz: Refinaldo! Olha bem para as fotografias dos que eram membros da Frelimo e os que são os membros do Frelimo.
Mas, porque apesar de muito infiltrado por interesseiros, mesmo o partido Frelimo ainda tem alguns membros que quando querem nos fazem reviver os velhos tempos da Frelimo, mostrando que quando esta organização quer, faz/resolve.
Vem isto a propósito da vassourada que Bernardino Rafael, o comandante-geral da Polícia da República de Moçambique (PRM), foi fazer em Macuácua, no distrito da Namaacha, província de Maputo, nesta quarta-feira, concretamente no regimento de guarda-fronteira ali destacado, palco de um teatro de muito mau gosto porque simplesmente mal ensaiado.
Mais uma prova de que ainda, mesmo como partido, querendo, Frelimo resolve! Quando nos contam filmes é mesmo vontade de nos “viajar”
A MINTHIRU ITLULA MARITO! Os actos valem mais que as palavras!
Digo/escrevo isto porque que ainda creio que, como em anteriores desafios, Moçambique triunfará e permanecerá, eternamente. [Querendo, Frelimo resolve]
REFINALDO CHILENGUE
Este artigo foi publicado em primeira-mão na versão PDF do jornal Redactor, na sua edição de 29 de Janeiro de 2021, na rubrica de opinião denominado TIKU 15
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