A lição da Venezuela

Nós acreditamos no plano divino e no ponto final do sofrimento do povo. Se Deus levantou Moisés e levou-o até ao Egipto para libertar o seu povo, cremos que Deus sempre viu o sofrimento, a miséria, o castigo e a humilhação do povo judeu.

O plano de Deus não falha. Desde o ano passado (2023) com as eleições autárquicas, em Moçambique também se instalou o caos. Houve eleições em Angola e o presidente Chissano lá foi como observador, os angolanos não aceitaram o trabalho que fez e ridicularizaram o nosso presidente honorário.

A CNE é um espaço de confusão e pró-partido que algumas vezes decide a favor de um partido X em detrimento dos interesses da maioria. Desta vez, o presidente da CNE foi enviado para a Venezuela para viver de perto o caos que instalou em Moçambique ao não tomar decisões consentâneas.

O presidente, tal como Moisés, foi enviado para que veja o poder popular como se manifesta e sinta na pele a dor de um povo e as consequências de um governo inconsequente. Não foi pela sua vontade nem pela vontade do governo de Moçambique seguir para Venezuela, mas para tirar lições e defender o seu povo do caos instalado pelo partido sexagenário. 

Não é de hoje que Deus trabalha com sinais e nem será o fim dos sinais de Deus alertando sobre o futuro de Moçambique caso as arbitrariedades continuem. As lições de Venezuela são tantas. 

1. Um povo ferido é um perigo iminente;

2. Não se pode brincar com quem tem a soberania em nome de mordomias grupais; 

3. O poder atrapalha os ignorantes e incongruentes;

4. A lei do retorno sempre existe e existirá;

5. Quem fere o povo perde a noção da governação;

6. Servir significa deixar-se acessível a todos;

7. Dirigentes corruptos e déspotas não largam nunca o poder e cabe ao povo fazer cair o regime;

8. O regime só pode cair por meio de marchas ininterruptas ainda que haja sangue nas estradas;

9. A revolução é mudança de mentalidade e um basta do sofrimento imposto por um grupo de delinquentes e;

10. Nenhum governo é forte do que o povo.

Com tudo isso, a CNE deve entender que Deus está com Moçambique e com os moçambicanos. O presidente da CNE foi levado para aprender e voltar a fazer justiça em nome do oprimido. Espero que ele reflicta nisso para o seu bem e o bem da nação. 

JÚNIOR RAFAEL OPUHA KHONLEKELA

Este artigo foi publicado em primeira mão na edição em PDF do jornal Redactor do dia 01 de Agosto de 2024.

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