Adultério da democracia
Adultério da democracia
Para os cristãos, o adultério, segundo os Dez Mandamentos da Lei de Deus, é um pecado. Ele não pode ser visto como uma boa conduta e o adúltero, ao ser descoberto, perde posições se, porventura, ocupasse cargo algum na igreja.
Vejam a gravidade do assunto. O adúltero é visto como quem não tem carácter e não pode ser confiado, é uma pessoa de duas caras e é perigosa.
Entre os muçulmanos, o adultério também é proibido pelo Alcorão. Ainda que o mesmo livro sagrado aceite que o homem tenha mais de uma mulher, não abre espaço para as andanças às escondidas em locais impróprios apenas para satisfazer o seu ego.
No meio dos incrédulos ou pagãos, também o adultério é um assunto não bem visto, razão pela qual se separam ou divorciam. E como acontece o adultério democrático?
A democracia estabelece que o poder emana do povo, mas dentro desse sistema há leis e são conduzidas por humanos errantes, porém esses humanos manipulam as leis, desviam a atenção social, desvalorizam o legislador, interpretam-nas a seu belprazer, e tomam decisões justamente para protegerem os seus interesses.
O adultério democrático é quando um órgão que foi instituído para defender interesses do Estado sai do caminho e defende interesses de um partido por apenas uma promessa de promoção.
O adúltero é movido pelo prazer. O adúltero democrático é movido pela promoção. Todos esses dois são um bando de sem carácter e a sua conta chega a qualquer momento. Enquanto um destrói a família e sonhos da família, o outro destrói a nação, mata todo um povo em nome do seu estômago e estômago dos seus amigos.
Um homem sem integridade, um juiz, ou seja, qual for que julga um caso olhando pelo que irá ganhar, não pode ser confiado, pois por ele o país pode ser vendido desde que o dêem a parte que o cabe. Uma nação cujas leis são manipuláveis e seus magistrados domesticáveis, pode ser declarada um bairro.
O adultério democrático mata crianças, idosos; atrasa salários; não abre concursos públicos; não aceita a reabilitação das vias de acesso; nem distribuição de medicamentos nos hospitais; livros são distribuídos nos microfones das televisões; nas escolas apenas têm o nada, tudo é um caos menos os interesses dos graúdos que estão sempre protegidos.
Abra o olho e seja protagonista da política na sua nação para que ela não desfaleça. O injusto disfere golpes à democracia e luta por si. Ainda que tudo se pareça perdido, “a luta continua!”
JÚNIOR RAFAEL OPUHA KHONLEKELA
Este artigo foi publicado em primeira mão na edição em PDF do jornal Redactor do dia 05 de Agosto de 2024.
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