Affluent Quick Talks

Affluent Quick Talks – Capacitar os clientes e o público em geral em relação aos potenciais riscos de fraude na banca digital, bem como consciencializar sobre os mecanismos de protecção de dados, estratégias e posturas a adoptar em situações de exposição foram os principais objectivos da 5ª edição do ‘Affluent Quick Talks’ do Absa Bank Moçambique recentemente realizada em Maputo.

Como qualquer transformação arrasta consigo vantagens e desvantagens, a era digital permitiu inúmeras inovações no sistema financeiro bancário a nível global, minimização das distâncias, maior eficiência nos processos, redução de custos, sistemas de pagamentos práticos e a preços competitivos, mas também trouxe riscos severos e engenhosos.

É assim que com estes pontos favoráveis surgiu igualmente a necessidade de se garantir cada vez maior segurança na operacionalização dos aspectos acima considerados.

Face a esse panorama, o Absa Bank Moçambique promoveu recentemente, a 5ª Edição do ‘Affluent Quick Talks’, sob a temática “Fraude na Era Digital, Desafios & Prevenção”.

No certame, a responsável pelo Risco de Fraude do Absa Bank Moçambique, Ushma Modi, alertou sobre vários esquemas incluindo o uso indevido de dados pessoais, esquemas de ‘SIM swap’, links falsos de promoções ou actualizações de softwares, pedidos de actualização de dados não genuínos, as contas mulas (mecanismos utilizados pelos defraudadores para criar barreiras e distância da real origem dos fundos, os quais podem advir de fundos ilegalmente obtidos) como parte das “artimanhas” que são usadas com frequência pelos indivíduos fraudulentos para cometer infracções.

“No triângulo de fraude, destacamos três aspectos que levam as pessoas a cometerem fraudes: a oportunidade – identificação de um espaço para manejar o delito; a motivação – o fim pelo qual a pessoa sente estar apto para concretizar o acto; e por fim a racionalização – a justificação segundo a qual a pessoa sente que deve agir de forma favorável. Face à combinação destes três elementos é necessário que sejamos vigilantes e muito atentos, evitando o acesso aos nossos serviços bancários em redes abertas bem como a exposição das nossas credenciais nesses locais”, alertou Modi.

Esta responsável enfatizou ainda a necessidade de se estar precavido face aos links de acesso aos nossos serviços de internet banking, assim como a necessidade de se contactar de imediato o banco caso detectemos algum movimento anormal na nossa conta.

Vincou ainda a necessidade de se cooperar com os pedidos de confirmação feitos pelo banco, actualizar os dados das contas e respeitar as formalidades e procedimentos institucionalizados.

A responsável pelo Risco de Fraude deste banco com presença em 12 países africanos e com cerca de 42.000 funcionários destacou ainda a recente iniciativa da PGR em conjunto com o Serviço Nacional de Investigação Criminal (SERNIC) e vários intervenientes críticos, à ‘Plataforma de Denúncia de Fraudes com Recurso a Redes de Telecomunicações ou Meios de Pagamento Electrónicos’.

Esta plataforma foi criada com o objectivo de tornar a resposta à fraude célere, reduzindo igualmente o raio de actuação dos infractores. 

Por seu turno o Representante da Visa para Moçambique, Angola, São Tomé e Príncipe e Santa Helena, Joel Pita, realçou “as questões das fraudes têm impactado no dia-a-dia dos usuários dos canais digitais”.

“Como Visa temos grande atenção a esse aspecto e sempre solicitamos confirmações e cautela aos nossos clientes no exercício dos movimentos nas plataformas de pagamento. É preciso ser cauteloso com solicitações urgentes, verificar sempre a credibilidade das fontes e evitar fazer transações sob pressão”, sublinhou Pita.

Redactor

Clique o link e divirta-se!

https://online.fliphtml5.com/tnxli/geox/#p=2

Compartilhe o conhecimento
  •  
  •  
  •  
  •  
  •  
  •  
  •  
  •  

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *