Alvoroço em Joanesburgo

As esquinas das ruas Devilliers e Wandereds, justamente no recinto da catedral Virgem Maria a Santa, da Igreja Anglicana de Joanesburgo, na África do Sul registaram um movimento descomunal de pessoas, entre curiosos, jornalistas e agentes da polícia, saúde e bombeiros, tudo por causa da descoberta de um recém-nascido sorrateiramente atirado num contentor de lixo, presumivelmente pela respectiva progenitora.

Shafik Mohamed disse ao Correio da manhã que descobriu a criança, “ainda se mexendo”, quando, como tem sido o seu quotidiano, buscava naquele contentor algo que para si ainda podesse ser útil.

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Afikile Satsha aproximou-se para a nossa Reportagem para exprimir o seu descontentamento pelo sucedido, sublinhando que “não é a primeira vez que naquele mesmo contentor é descoberto achado idêntico”.

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“São moçambicanas que têm o hábito de atirar crianças nos contentores de lixo nesta zona”, gritou uma mulher que aparenta menos de 30 anos, em Português fluente, desaparecendo, de forma brusca, por entre a multidão que se concentrou em torno do local ca ocorrêencia macabra.

“Não compreendo como é que, com tantas hipóteses de evitar conceber, alguém se deixa engravidar, suporta no mínimo mais de seis meses para depois abortar e/ou nascer para depois atirar a criança num contentor de  lixo. Isto está a se tornar rotina nesta zona”, assim se expressou Sandra Geldolbr.

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