Barreiras de betão armado
Barreiras de betão armado – O Fundo de Investimento e Património do Abastecimento de Água (FIPAG), Região Metropolitana de Maputo, procedeu, quinta-feira, 14 de Outubro, no bairro Luís Cabral, na cidade de Maputo, à colocação de barreiras de betão armado para a protecção de condutas adutoras de água de alta pressão, no troço entre a Portagem de Maputo e a Central Térmica, considerada área de reserva.
Trata-se de uma acção, enquadrada no âmbito da manutenção das infraestruturas de abastecimento de água que tem por objectivo a protecção das condutas adutoras DN 1000 e DN 1100, que transportam água da Estação de Tratamento de Água, (ETA), no Umbeluzi, para o Centro de Distribuidor (CD) de Chamanculo.
A propósito da empreitada, o presidente da Comissão de Gestão (PCG) do FIPAG, Região Metropolitana de Maputo, Castigo Álvaro Cossa, explicou que o principal objectivo da colocação das barreiras de protecção é garantir a continuidade de abastecimento de água, através de intervenções periódicas na linha de transporte de Umbeluzi para toda a região metropolitana.
“Quando fizemos esta infraestrutura tínhamos um horizonte de longevidade de mais de 50 anos. Pretendemos com esta medida também consciencializar a população sobre os riscos que correm ao construir habitações ao longo desta infraestrutura. É preciso que as populações se distanciem 15 metros das condutas, por forma a criar condições para a realização de obras de manutenção ao longo da linha de transporte sempre que for necessário”, disse Castigo Álvaro Cossa.
Nesta jornada, o FIPAG conta com a parceria do Conselho Municipal da Cidade de Maputo e de outros sectores, como a Electricidade de Moçambique (EDM) e a Empresa Nacional de Hidrocarbonetos (ENH).
Por sua vez, o secretário do bairro Luís Cabral, Viriato Munguambe, disse que as actividades levadas a cabo pelo FIPAG Região Metropolitana de Maputo trazem um ganho para a população local, na medida em que a colocação das barreiras vai minimizar os riscos de ocorrência de atropelamentos, durante a travessia de peões.
“Na verdade, esta zona é protegida. Assistimos, em 2019, à morte de crianças, causada pela invasão dos espaços adjacentes às condutas de água, apesar de a população ter sido sensibilizada sobre o perigo que corre por morar naquela zona”, afirmou Viriato Munguambe.
Importa referir que as condutas adutoras com dimensões D1000 e D1100 transportam água da ETA para o CD de Chamanculo e ainda para CD’s do Alto-Maé, Laulane, Maxaquene que abastecem os bairros da cidade de Maputo. (Barreiras de betão armado)
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