BCI apoia “um mergulho em Bazaruto”

“O Kaio e o Cão Panda – um mergulho em Bazaruto” é a mais recente obra literária patrocinada pelo BCI, da autoria da escritora moçambicana Patrícia Vasco, e cujo lançamento teve lugar no auditório do Banco, no último dia de Maio deste 2024.

Segundo o relato da autora, mãe do pequeno Kaio, um menino de três anos, tudo começa quando, por motivos de doença, ela teve de se afastar do filho por muito tempo. E então surgiu uma história de superação, pois, entretanto, Kaio recebeu, da família, um cão, chamado Panda.

Na realidade, mesmo depois de voltar a casa, a mãe do Kaio acabou ficando seis meses sem ser a mãe que pretendia.

“Porque passei por um processo de reabilitação física, mental e emocional. E por causa disso, comecei a prestar muita atenção àquilo que ele fazia com o cão”, disse. E explicou: “ele contava histórias ao cão como se ele fosse seu irmão mais novo, ou um familiar, e o Panda parecia que entendia tudo”.

A futura escritora foi anotando, porque, afinal, fazia parte do processo de reabilitação: escrever um diário. E assim escrevia estas histórias que acabaram se transformando em livro.

Desta forma, foi lançado o primeiro livro do projecto, ‘O Kaio e o Cão Panda – Uma incrível aventura pelo espaço’, “porque o Kaio era super fã da lua. Quando havia lua, ele era o primeiro a ir à janela para ver. Quando não havia, acusava o guarda de o ter tirado dali, e no dia seguinte perguntava-lhe onde a tinha guardado. Era mesmo um assunto muito sério para ele”, confessa Patrícia.

A autora conta ainda que “quando passávamos pela avenida da marginal, Kaio tinha como referência o facto de que todos aqueles barcos, ali na marinha, eram da avó Paula. Bióloga de profissão, para além de fazer mergulhos, Paula tinha o hábito de contar histórias em volta da imaginação, ao neto, e assim nasceu o mote para a segunda obra.

Para a representante do BCI, Carla Mamade, Directora das Mediatecas do BCI, “quando assumimos o compromisso de apoiar a edição desta obra, fizemo-lo na condição de estarmos a cumprir um dever, o de valorizar o Saber.

Fizemo-lo, igualmente, com o intuito de dar um suporte ao projecto da autora, que tem como objectivo despertar a imaginação das crianças através da pintura, contribuindo, dessa forma, para a aprendizagem e capacitação infantil”. E acrescentou: “o BCI, como instituição comprometida com o desenvolvimento integral de Moçambique, onde se incluem também a educação, não podia deixar de dar o seu contributo a um projecto tão original como este”.

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