Cento e noventa e oito pessoas mortas em Moçambique
Cento e noventa e oito pessoas morreram em Moçambique nesta época chuvosa que começou e Outubro de 2022 e se prolonga até Abril deste 2023.
O balanço preliminar foi apresentado esta quarta-feira em Quelimane, na Zambézia, pelo Presidente da República de Moçambique, Filipe Jacinto Nyusi, numa Comunicação à Nação.
Um quarto dos óbitos (53) aconteceu na última semana, entre 07 e 13 de Março, com a segunda passagem do ciclone Freddy pelo país, sacrificando em especial a capital provincial de Quelimane e a província da Zambézia.
O chefe de Estado falava após visitar a região e anunciou a criação de uma nova comissão técnico-científica.
Será “um órgão de consulta para assuntos ligados às alterações climáticas, incluindo eventos extremos, analisando as causas e efeitos”, explicou.
Filipe Nyusi espera que o grupo de especialistas recomende ao Governo “soluções para a prevenção, mitigação e adaptação” aos fenómenos climáticos extremos.
Para já, na zona afectada pelo ciclone Freddy, a prioridade é apoiar as 253.000 pessoas atingidas – entre as desalojadas e as que tiveram outros prejuízos -, reativar escolas e outros serviços essenciais.
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