Chang: No “estrangeiro”

O tribunal sul-africano da região de Kempton Park, em Joanesburgo, entende que “há evidências para Manuel Chang ser julgado no estrangeiro”. Os advogados de defesa opõem-se.

Os advogados de Manuel Chang dizem que o tribunal de Kempton Park não é competente para tomar tal decisão, proferida pelo juiz William Schutte, mas sim a “autoridade executiva”.

O entendimento do tribunal de Kempton Park foi tomado cerca de 100 dias após a detenção de Manuel Chang na África do Sul, sob mandado emitido pela justiça norte-americana.

A sessão de hoje iniciou aproximadamente às 11h00, como estava programado e serviu para a leitura da sentença exarada pelo juiz William Schutte após semanas de julgamento.

A decisão do tribunal é recorrível tanto pela defesa como pelo ministério público sul-africano.

Recorde-se que o ministério público deste país defende que Manuel Chang deve ser extraditado para os EUA, País onde é acusado de três crimes de conspiração, nomeadamente para fraude por meios electrónicos, para violação da segurança financeira e para lavagem de dinheiro.

Nos EUA, Chang de 63 anos, poderá enfrentar pena de 45 anos

A decisão do tribunal de Kempton Park não poderá ser executada de imediato, por dois motivos.

Primeiro porque está pendente o julgamento do pedido de extradição do mesmo sujeito para Moçambique.

Segundo, porque a defesa de Manuel Chang insiste que vai recorrer da decisão do tribunal de Kempton Park a um tribunal superior.
O procurador Johan du Toit está a apresentar o mérito do pedido de extradição de Mocambique.

(O Correio da manhã poderá ainda trazer mais desenvolvimentos)

THANGANI WA TIYANI, CORRESPONDENTE NA ÁFRICA DO SUL

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