Corpos de moçambicanos

Três corpos de emigrantes moçambicanos aguardam identificação pelos respectivos familiares em diferentes morgues sul-africanas.

Dois dos três corpos são das vítimas de um acidente ocorrido no passado dia 9 deste mês perto da vila sul-africana de Barberton, no qual 10 pessoas morreram e outras nove ficaram feridas, incluindo quatro crianças.

O mini-bus fazia o percurso Maputo-Joanesburgo. Os dois finados no acidente de Barberton não tinham qualquer documento de identificação.

Segundo a descrição da Polícia, os dois malogrados eram jovens com idades que variam entre 25 e 35 anos.

Um tinha tatuagem nos dois braços e outro havia rapado o cabelo.

O terceiro corpo não reclamado é de uma mulher de nome Lídia Manuel Gumende, do município da Matola, em Maputo, que terá morrido em Outubro passado, em Joanesburgo.

A Polícia suspeita que Lídia era mãe de duas crianças.

O seu corpo está numa morgue em Joanesburgo.

Responsáveis sul-africanos disseram ao Correio na manhã na África do Sul que os familiares dos três finados podem contactar os serviços consulares de Moçambique em Nelspruit ou Joanesburgo.

Outros 73 corpos

Entretanto, na província de Free State, a Polícia reportou nesta quarta-feira que 73 corpos de garimpeiros ilegais foram recuperados das minas de ouro naquela região desde Março desde ano e cerca de 1200 pessoas foram detidas por exercer mineração ilegal.

A Polícia disse que a maior parte dos garimpeiros vem de Moçambique, Lesotho e Zimbabué.

Entre mortos e detidos há menores de idade que foram recrutados por sindicatos marginais de garimpeiros.

Num outro desenvolvimento separado, uma cidadã moçambicana de 47 anos de idade foi detida cerca da meia-noite de sábado passado na fronteira do Lebombo com Moçambique na posse de droga de tipo heroína avaliada em 300 mil randes, cerca de 1,8 milhão de meticais.

O Correio da manhã está na posse da identidade e foto da detida mas por razões óbvias vai mantê-los ocultos.

 

Thangani wa Tiyani

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