Crente turista

Há quem faz da casa divina sua habitação, o que é justo ou de louvar, afinal a crença nos é transmitida para melhor edificarmos e controlarmos o nosso relacionamento com o próximo.

Entristece aquele “crente turista, baptizado em uma e confirmado em outra Igreja”, tal que nem ele sabe, todavia, qual a sua verdadeira identidade religiosa, acusando a outrem quando as suas preces não são respondidas.

A casa divina não pode ser experimentada, mas sim frequentada com fé e propósito de busca do reino de Deus para que viva na unidade do Espírito Santo. Não se nasce de novo sem a comunhão divina e para a sua salvação carece da serventia ao Senhor através da acção positiva em testemunho do Espírito Santo.

Um crente fiel não se pode confundir com um viajante, quem procura por uma nova atracção que justifique o seu deslocamento, afinal “turismo é um movimento temporário de pessoas para destinos fora dos seus locais habituais de trabalho e residência evidenciando”, assim, a complexidade da actividade turística e as relações que esta envolve.

Certas pessoas deixam-se influenciar por diferentes amizades, que geralmente são levadas pelas atracções do dia, arrastando-se para diferentes louvores, evangélicos, culto-show ou vigília poderosa e, no final de tudo, tornam-se crentes que ficam “viajando de Igreja em Igreja”.

Infelizmente, o mundo está cheio de religiosos radicais e exclusivistas, quando seguem à risca para sobressair tal como fazem os seus próximos, esquecendo que o turismo religioso não agrada a Deus como lemos nas escrituras sagradas em Hebreus 10:25: “Não deixando a nossa congregação como é costume de alguns antes admoestando-nos uns aos outros; e tanto mais, quanto vedes, que se vai aproximando aquele dia”.

Turista de igreja torna-se uma pessoa confusa e desorientada porque assimila uma verdadeira salada de doutrinas e práticas; tornando-se desonesta, porque quando se fez membro de uma Igreja prometeu frequentá-la assiduamente, no que acaba ficando no meio do caminho, sem nenhuma Igreja para a sua crença.

Acredite que não se vai longe caminhando sozinho, por mais rápido que possa ser, pois vivemos num mundo cada vez mais complexo, não linear, incerto e, por vezes, incompreensível. Precisamos de apoio divino a tempo inteiro como força máxima na colaboração de estratégia de sobrevivência para que melhor se prospere como pessoas ou organização.

Precisamos de ter fé e crer em Jesus diariamente, por mais difícil que seja, mas com um pouco de esforço e crença, confiança e entrega perceberemos que em Jesus a fé é marca de quem é salvo.

Fiquemos cientes que perdoar não é fácil, mas é necessário, tal que o amor de Deus deve prevalecer em cada um de nós com o objectivo de melhor respeito e aceitabilidade ao próximo.

Não podemos ser insensíveis às necessidades dos outros, servir a Divindade com fé é melhor caminho a seguir para o nosso bem-estar e orgulho a sociedade, cultivando um gesto de generosidade fazendo diferença onde quer que esteja.

Os bons hábitos devem ser cultivados a cada dia, a fé e a cultura de auto-ajuda permanente no seio da humanidade.

CÉSAR NHALIGINGA

Este artigo foi intitulado foi publicado em primeira-mão na versão PDF do jornal Redactor, na sua edição de 31 de Agosto de 2023, na rubrica de opinião. 

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