Debate cara a cara

Sabemos de antemão que este ano é eleitoral, um ano de mudança das peças que dirigem o país para pôr novas caras que poderão levar os destinos deste povo a algum lugar.

Conhecidas as caras que irão correr para a luta pela ascensão ao pódio como presidente, há que desafiar as televisões a organizarem os seus planos de modo que convidem os candidatos para, primeiro, apresentarem os seus manifestos publicamente e, de seguida, falarem dos seus projectos para com este país. 

O segundo passo que as televisões devem dar é organizar um debate frente-a-frente entre os candidatos para vermos como estruturam as suas ideias e o que querem com o povo. Candidatos sem projecto serão reprovados na hora. 

Estando na era digital, os candidatos devem usar esses media como ferramenta para a sua campanha eleitoral. A campanha eleitoral irá iniciar em breve, os moçambicanos devem saber eleger quem merece e não só quem merece, mas quem tem gabarito para resolver os problemas que foram criados pelos malfeitores. 

Qual o benefício de um debate frente-a-frente? Primeiro, consegue-se identificar as mentiras do candidato e o povo terá a oportunidade de descartar o candidato em alusão. 

Segundo, há tempo suficiente para avaliar o projecto apresentado pelo candidato se responde aos anseios do povo ou não. Não adianta votar inúteis e improdutivos para seguir mais cinco anos de miséria e desmazelo. 

Será que neste ano haverá roubo de votos? Ressuscitarão os esquadrões da morte? As pancadarias serão o modelo democrático? A Polícia será usada como força motriz para oprimir o povo votante?

As balas serão usadas para comer a carne do povo? O povo será carne para o canhão? Que tipo de eleições esperamos? As que trarão uma nova roupagem democrática ou aquelas que perpetuarão o sofrimento do povo moçambicano?

Qual será o contributo da juventude nestas eleições? Será que a juventude já descobriu a sua missão? Se sim, qual? Querendo ou não, todos somos chamados a lutar por este país, essa é uma intimação obrigatória e sua participação é sem opção. 

Portanto, o país está aos escombros e cabe a cada um de nós saber qual o passo a seguir e qual a decisão a tomar. Somos moçambicanos e não escravos em Moçambique.

JÚNIOR RAFAEL OPUHA KHONLEKELA

Este artigo foi publicado em primeira mão na edição em PDF do jornal Redactor do dia 26 de Junho de 2024.

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