Elevou-se para 4
Elevou-se para 4 o número de moçambicanos que perderam a vida, na província sul-africana de KwaZulu-Natal, na sequência das inundações.
A confirmação de mais três óbitos foi feita pelo presidente da comunidade moçambicana naquela província nortenha da África do Sul e que faz fronteira com Moçambique, Jose Calçandasse, tendo acrescentado ainda a existência de um moçambicano que continua desaparecido.
Este responsável comunitário esclareceu que “destes três últimos moçambicanos, um morreu após o desabamento da sua casa e os outros dois foram arrastados pelas águas”.
Calçandasse referiu que tinha apenas a identidade de uma das vítimas mortais: “Trata-se de Jose Filipe Tamele, [natural] de Maxixe [província meridional moçambicana de Inhambane]”.
Calçandasse lamentou o facto de até ao princípio da noite de quarta-feira a liderança da comunidade moçambicana em KwaZulu-Natal não ter sido contactada pelos familiares dos perecidos.
Os números oficiais apontam para cerca de 260 mortos, facto que está a pressionar as morgues, sobretudo da cidade portuária de Durban.
As autoridades dizem que o número de desaparecidos cresceu exponencialmente, o que naturalmente vai fazer galopar o saldo de mortes.
Perante o cenário catastrófico, com destruições de infraestruturas, pessoas desabrigadas e muitas desaparecidas, devido a inundações e deslizamentos de terra, foi declarado oficialmente, na noite desta quinta-feira, o “estado de desastre” em KwaZulu-Natal.
Depois de visitar algumas das regiões sinistradas esta quarta-feira, o presidente da República da África do Sul, Matamela Ramaphosa, assegurou que o seu Governo vai apoiar os afectados.
No terreno continuam trabalhos de resgate e limpeza e de avaliação dos danos causados, enquanto há ameaça de novas chuvas, nos próximos dias. (Elevou-se para 4)
RAULINA TAIMO, correspondente na África do Sul