Em busca do desconhecido
No meio da mata densa, reluz no fundo uma esperança que estronda a cabeça para fazer um ninho de momentos únicos que buscam escrever histórias novas.
Nos molhos de chaves, nem sempre todas elas abrem, há as que só estão ali esquecidas e outras são bonitas e embelezam o molho. A árvore mexida pelo vento não cai, não por ser árvore, mas pelas raízes profundas que tem. Seja firme em tudo o que faz.
Dentro da nossa história, precisamos de mais um “mas”. Você nasceu pobre, mas não condenado a isso. Você nasceu no sertão, mas não obrigado a viver lá o resto da vida. Você não teve berço, mas não condenado a não ter cama. Você nasceu se calhar com alcoólatras, mas não condenado a ser dependente do álcool.
Escute o que vem de Deus e não de quem nada agrega. Busque conselhos em pessoas que inspiram e não exponha demais a sua vida com os transeuntes.
Escutar vozes que não sejam as que fortalecem ou encorajam a seguir é o mesmo que pendurar um pedaço de carne próximo ao curral de cães, tarde ou cedo eles comem. Foi assim com Davi, deixou de escutar as vozes velhas e seguiu com o trabalho de Deus.
Em busca do desconhecido a história faz-se.
Foi assim com Neemias quando deixou de escutar as vozes daqueles que queriam desanimá-lo e seguiu com a obra. Foi assim com Jesus quando deixou de escutar a voz do diabo e seguiu o seu caminho na escola no deserto. O deserto foi o seminário maior de Jesus.
Evite dar vazão ao que lhe irá destruir. Pare de se vitimizar e creia em Deus e suas forças. Não se envolva em brigas, seja o que Deus quer de você. A voz de Deus traz paz, alegria e alívio, para além da cura interior.
Enquanto a vida nos der oportunidade, devemos saber fazer escolhas e evitar repetições daquilo que nos deixa mal. Não somos nós que decidimos? Não somos nós que damos sentido à nossa vida e caminhada? Não somos nós que determinamos quem pode ou não entrar na nossa vida? E por que não fazemos isso com a nossa nação?
Em busca do desconhecido cobra-nos como se de agiota se tratasse. Milhares de caminhos existem, mas poucos nos levam à “Ponta Vermelha”.
JÚNIOR RAFAEL OPUHA KHONLEKELA
Este artigo foi publicado em primeira mão na edição em PDF do jornal Redactor do dia 03 de Julho de 2024.
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