Embaixadora Thomas-Greenfield visita Moçambique
A Embaixadora dos Estados Unidos da América nas Nações Unidas, Linda Thomas-Greenfield, deverá visitar Moçambique ainda este mês, oficialmente para reforçar as relações bilaterais entre Washington DC e Maputo, para além de dar as boas-vindas ao país africano que desde Janeiro deste 2023 cumpre o seu primeiro mandato como membro não permanente do Conselho de Segurança da ONU.
A Embaixadora também irá reunir-se com funcionários da ONU, ex-alunos de programas de intercâmbio dos EUA, estudantes e membros da sociedade civil, incluindo aqueles envolvidos em medidas de adaptação às alterações climáticas em Moçambique.
Fonte da embaixada dos Estados unidos da América disse ao Redactor que a visita de Linda Thomas-Greenfield se enquadra no âmbito do um périplo da diplomata norte-americana por alguns países africanos, a decorrer entre os dias 25 a 29 de Janeiro.
A fonte referiu que a diplomata norte-americana deverá ainda escalar o Gana e o Quénia.
Após a Cimeira de Líderes EUA-África, a visita da Embaixadora Thomas-Greenfield promoverá prioridades compartilhadas, incluindo abordar a segurança regional, reforçar os compromissos com a democracia e os direitos humanos, fortalecer a segurança alimentar, apoiar a resiliência e recuperação africana e mitigar os efeitos das alterações climáticas, acrescentou a fonte.
No Gana, a Embaixadora Thomas-Greenfield aproveitará as bases da sua visita de Agosto de 2022, incluindo reuniões com mulheres líderes e a sociedade civil.
No Quénia, a Embaixadora Thomas-Greenfield receberá informações da equipa da ONU no país sobre programas humanitários, incluindo a resposta regional à seca e assistência aos refugiados, de acordo com a mesma fonte.
A Embaixadora Thomas-Greenfield irá reunir-se com refugiados que aguardam reassentamento nos Estados Unidos e destacará o recém-lançado programa Welcome Corps do governo. Ela também irá reunir-se com empresários do Quénia na vanguarda da transição do país para uma economia verde.
A visita da Embaixadora também se concentrará no impacto que a guerra da Rússia contra a Ucrânia continua a ter na segurança alimentar global, o que exacerbou a crise humanitária na região.
Redactor