Enfermeira: comer fezes

Enfermeira – Uma mulher, por sinal enfermeira, está detida na Cidade do Cabo, acusada de ter forçado outra mulher a comer fezes de cão, como punição por alegadamente ter relações amorosas com o seu marido.

A enfermeira Elisabete Williams, de 33 anos, foi detida na sexta-feira e compareceu no mesmo dia em tribunal, mas permanece sob custódia devendo voltar à barra da justiça ainda esta semana.

A cena de punição da alegada adúltera foi filmada através de telemóvel num dia ainda desconhecido e o vídeo escapou para as redes sociais, viralizando-se e chocando muitos sul-africanos.

No vídeo ouve-se a voz da enfermeira Elisabete a dar ordens para a sua cativa comer as fezes. “Não são minhas fezes, são do meu cão. Não fale, vou te bater”, ia ameaçando, à sua cativa, a enfermeira.

Quando a mulher em castigo relutantemente meteu as fezes na boca, Elisabete disse-lhe para se levantar.

No entanto, a acusada adúltera deu sinais de que ia vomitar tendo a enfermeira advertido para não vomitar porque o chão da casa dela estava limpo.

A mulher em castigo apertou a garganta, tentando conter vómitos. Elisabete disse para escolher: mastigar aos poucos ou então engolir tudo sem delongas.

No final da gravação do vídeo, a enfermeira Elisabete vira a câmara para o seu marido, perguntando se estava a ver o que a acusada adúltera fazia.

No final da odisseia que durou cerca de cinco minutos, a mulher, de 27 anos, saiu e depois foi a Polícia abrir processo contra a enfermeira Elisabete a quem acusa de agressão física e intimidação.

A comissão sul-africana dos direitos humanos reagiu dizendo que vai investigar o incidente.

Segundo a agencia News24, o Hospital Tybergerg, na Cidade do Cabo, confirma que Elisabete Williams trabalha como enfermeira naquela unidade sanitária há quatro anos.

O adultério foi abolido como crime na África do Sul em 2014 e, para contornar este dispositivo legal, alguns casais recorrem à justiça pelas próprias mãos contra seus parceiros ou parceiras.

THANGANI WA TIYANI, CORRESPONDENTE NA ÁFRICA DO SUL

Compartilhe o conhecimento
  •  
  •  
  •  
  •  
  •  
  •  
  •  
  •  

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *