ENH FC com novo técnico
Dos três nomes ventilados na praça futebolística, para suceder a Alcides Chambal, afastado na passada quarta-feira após perder por 1-0 frente ao Ferroviário de Inhambane, na fase provincial da Taça de Moçambique em futebol, a escolha da direcção do ENH Futebol Clube de Vilankulos liderada pelo engenheiro Tavares Martinho, recaiu em Víctor Mayamba, um dos adjuntos do português Horácio Gonçalves no comando técnico do Clube de Desportos da Costa do Sol.
Antoninho Muchanga, actual técnico do Maxaquene, e Dário Monteiro, treinador da equipa de Sub – 23 da Académica de Coimbra, eram os outros concorrentes a ocupar a vaga deixada pelo professor Alcides Chambal.
Dário Monteiro declinou o convite formulado por Tavares Martinho, Presidente da ENH de Vilankulos, enquanto, com Antoninho Muchanga, foram apenas contactos verbais que nunca chegaram a surtir os efeitos desejados.
Entretanto, o único impasse, que será removido ao longo desta segunda–feira é o entendimento entre as direcções do Costa do Sol e da ENH de Vilankulos, visto que Víctor Mayamba mostra-se disponível a abraçar o projecto ambicioso dos vilankulenses.
Contactado este domingo pelo Correio da manhã, o jovem treinador não confirmou e nem desmentiu a possibilidade de rumar para Vilankulo, tendo afirmado que enquanto não colocar o preto no branco, ou seja, a assinatura do contrato ainda não se considera técnico da ENH FC.
“Como dizia o meu mestre, Chiquinho Conde, os projectos de hoje podem virar projécteis, por isso, o melhor é esperar até segunda–feira (6 de Maio de 2019) – disse, Víctor Mayamba.
Mayamba foi, durante muito tempo, adjunto de Chiquinho Conde pelos clubes por onde passou, com destaque para a União Desportiva de Songo, onde conquistou um campeonato nacional, em 2017.
No ano passado, por decisão da então direcção “hidroeléctrica”, Chiquinho Conde e Victor Mayamba foram dispensados, tendo Chiquinho Conde abraçado um projecto em Portugal, nomeadamente nos sub-23 do Vitória do Setúbal.
Já Victor Mayamba havia ficado sem clube, regressando assim à casa onde já jogou (Costa do Sol) mas para se sentar no banco técnico.
Antes, em 2016, Mayamba teve uma passagem fugaz pelo Desportivo do Niassa clube com o qual viria a rescindir contrato alegadamente devido aos salários em atraso e condições precárias de trabalho. Mayamba foi, durante muito tempo, adjunto de Chiquinho Conde pelos clubes por onde passou, com destaque para a União Desportiva de Songo, onde conquistou um campeonato nacional, em 2017. Ano passado, por decisão da então direcção “hidroeléctrica”, Chiquinho Conde e Victor Mayamba foram dispensados, tendo Chiquinho Conde abraçado um projecto em Portugal, nomeadamente nos sub-23 do Vitória do Setúbal. Já Victor Mayamba havia ficado sem clube, regressando assim à casa onde já jogou (Costa do Sol) mas para se sentar no banco técnico.
Chambal foi o primeiro a “cair” no presente Moçambola
A saída intempestiva de Alcides Chambal do comando técnico da ENH de Vilankulos, veio reavivar nas nossas memórias, uma célebre frase que diz “o futebol é um mundo cão, onde um treinador dorme empregado e acorda dia seguinte desempregado”.
Se é verdade que os treinadores vivem de resultados, também não é menos certo que, nenhuma equipa, no mundo, é campeã e desce de divisão na primeira jornada.
Chambal, que renovou com os “hidrocarbonetos” há quatro meses, montou uma estrutura e uma organização que abriu caminho para uma nova era, e que passava por conquistar o Moçambola’2019, e, na pior das hipóteses, ocupar os três primeiros lugares.
Foi pela mão do técnico Alcides Chambal, que a ENH de Vilankulos abriu os “cordões” à bolsa, foi ao mercado nacional e estrangeiro buscar treze reforços, com particular destaque para Nelito e Soarito (Ex–Ferroviário da Beira); Loló e Parkin (Ex – Ferroviário de Maputo); Beto Maravilha (Ex – Primeiro de Maio de Quelimane); Atsu, defesa (Ghana) e Kubina avançado (Costa do Marfim).
É com esta e outra matéria prima que o novo timoneiro da ENH FC de Vilankulos, Víctor Mayamba, terá que montar uma equipa virada para o título, sob o risco de não cumprir o seu contrato até ao fim por forças de maus resultados.
MALAMULE MANÉ