Enxurradas

A vice-ministra dos Transportes e Comunicações, Manuela Joaquim Rebelo, visitou a linha férrea do Limpopo para se inteirar dos estragos causados pelas enxurradas que se abateram sobre a cidade e província de Maputo, na madrugada do dia 16 de Janeiro causando a interrupção da circulação de comboios durante 24 horas.
A interrupção deveu-se ao deslizamento de terra em quatro pontos, sendo dois na cidade de Maputo, concretamente no recinto do porto de Maputo e na zona do Infulene, e dois no distrito da Manhiça.
No porto de Maputo, a força das águas, provenientes da vala de drenagem localizada na Praça 16 de Junho, destruiu o muro de vedação e arrastou enormes quantidades de areia para o interior do recinto, o que afectou a estrutura da linha-férrea.
Já no Km 89+600, no distrito da Manhiça, a acção da chuva fez transbordar um dos riachos, tendo danificado uma parte da base que sustenta a linha. Nos restantes pontos, o problema está ligado à erosão, associada à precipitação.
Falando na ocasião (Sexta – feira, 20 de Janeiro), Manuela Rebelo louvou o esforço empreendido pela empresa Portos e Caminhos de Ferro de Moçambique (CFM), que procedeu à reparação dos danos em tempo útil, o que permitiu a reabertura da linha à circulação de comboios.
É claro que foi uma solução provisória. A empresa está a trabalhar no sentido de encontrar uma solução definitiva o mais rápido possível”, disse a governante, que realçou o facto de apenas um dos pontos ter ditado a interrupção da circulação de comboios.

Nos restantes pontos a empresa interveio por uma questão de precaução”, disse a governante chamando à atenção para a tomada de acções preventivas para evitar a ocorrência de episódios do género no futuro.
No final da visita, a vice-ministra dos Transportes e Comunicações lamentou o facto de esta situação ter prejudicado sobremaneira a população, que depende deste meio de transporte para diversos fins. Refira-se que, através da Linha do Limpopo, são transportadas diariamente cerca de duas mil pessoas.

Redacção

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