Equidade de gênero: Absa
Equidade de gênero – O Absa Bank Moçambique conta, actualmente, no seu quadro de colaboradores, com 50% de mulheres e possui mais de 36% dos cargos de chefia desempenhados por mulheres.
Este quadro resulta dos esforços que esta instituição financeira moçambicana tem perseguido, com maior ênfase desde 2015, visando privilegiar a equidade interna de gênero, sem abrir mão da meritocracia, de acordo com fonte oficial do banco.
A directora dos Recursos Humanos do Absa Bank Moçambique, Hanifa Hassangy, disse, ao revelar os dados, que a preocupação em estabelecer a igualdade de oportunidades tornou-se um lema desta instituição, sendo que, para já, a organização tem como meta assegurar também o equilíbrio a nível de cargos de liderança.
“As oportunidades estão abertas para todos os gêneros, no entanto, o nosso processo de recrutamento assegura uma maximização no equilíbrio nas várias áreas do negócio, para não criar discriminação e ao mesmo tempo garantir que o perfil de competências esteja alinhado com as necessidades da função em que se pretende recrutar. Entretanto, está cada vez mais clara a inclinação da mulher para a Banca, pois são funções que exigem muito detalhe e estas são por natureza bastante detalhistas”, disse.
Um estudo publicado pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) em Maio de 2019, concluiu que empresas que investem em políticas de igualdade de gênero e diversidade apresentam resultados até 20% melhores, inclusive na sua rentabilidade.
Segundo Hanifa Hassangy, ao valorizar o melhor de cada um, o Absa Bank Moçambique está a contribuir para que pessoas e o negócio prosperem. “Por esta e outras razões, o Banco não pode descartar profissionais com potencial, quer sejam masculinos ou femininos. É uma questão de justiça pura e simplesmente criar uma organização com igualdade de oportunidades entre os dois géneros”, afirmou.
“Sobre a dinâmica do aumento das mulheres em cargos de chefia, apurámos que o número tem crescido de baixo para cima, por isso verifica-se hoje uma percentagem mais equilibrada em termos de género nas chefias intermédias e ainda há espaço de progressão nos cargos mais elevados”, realçou.
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