Escassez de combustível

A Importadora Moçambicana de Petróleos (Imopetro) anunciou hoje que o fornecimento de combustível está normalizado no centro de Moçambique, após a escassez nos últimos dias e que tem afetado quase todo o país.

“O abastecimento da gasolina está a normalizar-se na zona centro com a descarga do produto na Beira [província de Sofala], no passado dia 04 de Fevereiro”, refere o comunicado imprensa da Importadora Moçambicana de Petróleos (Imopetro) enviado hoje à Redacção do Correio da manhã em Maputo.

Desde finais de Janeiro, as províncias de Maputo, Sofala e Nampula, principalmente, foram afectadas pela escassez de combustíveis justificada pelo Governo com “problemas logísticos no transporte”, após várias especulações associando o problema à falta de fundos.

No comunicado, a Imopetro, responsável pela importação de combustíveis em Moçambique, insiste que a situação deveu-se a “problemas logísticos”, que ditaram o atraso da descarga do navio “Pacific Beryl”, com a missão de reposição em Sofala e Nacala.

“Para a zona norte, a situação será normalizada a partir de amanha [terça-feira], uma vez estar prevista para hoje a descarga da gasolina em Nacala pelo mesmo”, avança ainda o comunicado.

Na zona sul, a capital moçambicana e a cidade da Matola foram as mais afectadas pela roptura, que gerou alarme entre os consumidores e novas especulações sobre um eventual aumento do preço dos combustíveis.

A Direcção Nacional dos Combustíveis do Ministério dos Recursos Minerais e Energia afastou momentaneamente essa possibilidade, considerando que o Governo tudo estava a fazer para resolver a situação.

“Logo no início, quando sentimos esta roptura, fizemos um trabalho com as gasolineiras no sentido de repormos o ‘stock’ de combustíveis”, disse, na semana passada, o director Nacional de Combustíveis, Moisés Paulino, apontando a massificação do uso de gás em viaturas como uma alternativa para fazer face a situações similares no futuro.

“Nós temos gás aqui e é por isso que agora estamos a tentar incentivar o uso deste recurso”, declarou.

Redacção

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