Existe o caso em que uma família perdeu 6 elementos

Existe o caso em que uma família perdeu seis elementos e outra quatro, na sequência da tragédia ocorrida esta semana em Boksburg, Leste de Joanesburgo, resultante de uma fuga de gás num assentamento informal nesta região de Ekurhuleni, em Gauteng.

Sentidas com o cenário, as autoridades municipais de Ekurhuleni, em Gauteng, prometem contactar as embaixadas de Moçambique e o Zimbabwe para discutir planos de enterro das 17 vítimas deste desastre.

As autoridades descrevem o cenário por que passam as famílias enlutadas de “sombrio”.

Bridget Thusi, membro do comité de serviços comunitários de Ekurhuleni, disse que as autoridades estavam “a considerar a possibilidade de envolver as embaixadas em termos de assistência para a realização dos enterros”.

Dados actualizados pela liderança da comunidade moçambicana em Angelo, local onde ocorreu a tragédia, indicam que foi identificado mais um corpo de um moçambicano, elevando para 11 o número de compatriotas que sucumbiram. Isto pressupõe que os restantes seis sejam nacionais do Zimbabwe.

Eduardo Sitoe, líder da comunidade em Angelo, disse ainda que, na sexta-feira, uma moçambicana teve alta, permanecendo no leito hospitalar outros três nacionais.

Ao que o Redactor apurou, os corpos das 17 vítimas mortais estão depositados na morgue de um hospital de Germistone e os enfermos estão internados no Hospital OR Tambo, em Kemptonpark.

A tragédia foi registada na quarta-feira (05 de Julho) quando garimpeiros ilegais tentavam abrir uma botija de gás, para fazerem o processamento de minérios retirados de minas abandonadas, em Germiston.

Nessa operação, escapou óxido de nitrato que provocou desmaios seguidos de mortes.

Os assuntos sobre a imigração e mineração ilegais serão objecto de debate na reunião do Comité Executivo Nacional do ANC, que se realiza este fim-de-semana.

RAULINA TAIMO, Correspondente na África do Sul

https://rb.gy/3w9z6

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