Fardados e Impunes: Como a polícia se torna um ‘Super-Herói’ sem responsabilidade

Em um país onde a polícia parece mais uma equipa de super-heróis sem qualquer controle, a fórmula parece simples: coloque uma farda, e de repente você é intocável. Nada de ser responsabilizado por agredir, bater ou até mesmo matar! A verdadeira magia acontece quando a lei se transforma em um “superpoder” apenas para uns e não para todos. 

Durante o treinamento, os novos recrutas devem aprender o básico: andar de farda, parecer intimidador e, claro, como ignorar o código de ética quando necessário. Talvez, em vez de ensinar a manter a paz, o curso inclua aulas sobre “como ser imune à crítica” ou “dicas de como reagir violentamente sem ser questionado”.

O mais engraçado (ou trágico) é que, no manual da polícia, o papel deles é servir e proteger. Isso mesmo, a missão oficial é proteger o povo – mas parece que, para alguns, “proteger” significa fazer o que bem entender sem consequências. 

Em uma terra onde a farda se transforma em uma capa de invisibilidade, até as crianças, mulheres e grávidas têm a infelicidade de descobrir que não há limites para a brutalidade. Como se estivéssemos no set de um filme onde o vilão se veste de azul e tem uma licença para ser cruel.

Então, que estado está sendo construído? Bem, parece que estamos em um país onde, ao invés de buscar justiça, a autoridade se encarrega de um show de poder, e quem pagar a conta? O povo, claro, sem nem sequer ser chamado para o palco.

Todos os moçambicanos se sentiram agredidos e roubados. Ou seja, o agente para além de agredir uma cidadã indefesa, roubou-a, não se sabe se é dinheiro ou celular, mas tirou algo dela que após as sucessivas porradas e chambocos, caiu algo que só o agente sabe o que é e deve ser de valor, pois logo meteu no bolso e com um sorriso de gratidão por ter lesado a indefesa. 

A luta não acaba por aqui, devemos ir mais longe. 

JÚNIOR RAFAEL OPUHA KHONLEKELA

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