FIKANI: Inhambane premiada
Tal como sucedeu em 2016, o stand da província de Inhambane, Sul de Moçambique, foi eleito o melhor de todos os 147 nacionais e estrangeiros presentes na quinta edição da Feira Internacional do Turismo de Moçambique – FIKANI, terminou domingo passado (14Out.17) em Maputo, depois de três dias de exibição.
Para além de expositores de Moçambique estiveram igualmente patentes amostras turísticas de outros dois países como tal, designadamente República da África do Sul e o Reino da Suazilândia.
Em declarações ao Correio da manhã depois de receber o galardão, José da Cunha, presidente da Associação de Hotelarias e Turismo da Província de Inhambane, comentou que os promotores desta iniciativa deviam repensar na metodologia de premiação neste certame, por forma a impulsionar mais o esforço dos empreendedores.
“Julgo que o INATUR – Instituto Nacional do Turismo (promotor deste evento) não devia limitar a premiação ao troféu, mas sim em investimento, por forma a melhorar o destino, tal como aeroportos e centros de informação”, sugeriu o nosso interlocutor,
A província de Inhambane, uma das regiões com elevado potencial turístico de Moçambique, investiu forte (cerca de 600 mil meticais) para movimentar 14 pessoas para participar no FIKANI/17, dentre eles operadores turísticos, artistas, estilistas, gastronómicos, representantes de áreas de conservação e de alguns municípios.
Para além das potencialidades turísticas, dentre os bens exibidos no pavilhão de Inhambane se destacavam produtos locais tais como licores, frutas silvestres e artesanato.
José da Cunha frisou que o prémio arrecadado pela província de Inhambane confere à região uma responsabilidade acrescida para o seu empenhamento para melhor servir os turistas e dinamizar ainda mais os esforços de marketing do território como eminente destino turístico a nível de Moçambique.
A FIKANI foi marcada por uma fraca adesão de expositores e visitantes, sendo entendimento quase unânime de que tal se deveu à fraca publicidade da realização do certame pelo INATUR.
Confrontado com a fraca publicidade do evento, Albino Mahumane, director do INATUR, alegou “exiguidade de recursos financeiros” para a realização de uma campanha de marketing mais musculada.
Redacção