Fugitivo moçambicano

Fugitivo: Um moçambicano está entre dois reclusos que na semana passada escaparam de uma cadeia considerada de segurança máxima na capital administrativa da África do Sul, Pretória.

Thabo Zacaria Miambo é o nome do moçambicano que na semana passada fugiu da prisão de máxima segurança Kgosi Mampuro, onde cumpria uma pena de prisão perpétua, depois de ter sido acusado, julgado e condenado por ter cometido 21 crimes, que incluem violação sexual de mulheres, roubos e raptos.

O outro fugitivo da mesma penitenciária é o zimbabweano Johannes Chauque, que cumpria 20 anos de prisão por prática de crimes de assalto a residências.

Na sequência da fuga destes dois homens, o Ministério sul-africano dos Serviços Correcionais da África do Sul lançou, na passada quinta-feira, uma operação de caça ao homem, visando recapturar o duo.

Paralelamente, o Ministério dos Serviços Correcionais da África do Sul iniciou internamente um processo de investigação para apurar as circunstâncias do incidente e apelou ao público a reportar na esquadra mais próxima caso veja um dos dois foragidos.

Recorda-se que no dia 20 de Novembro deste 2020, a África do Sul repatriou cerca de 300 moçambicanos pela fronteira de Lebombo (Mpumalanga)/Ressano Garcia (Maputo).

Os repatriados disseram que tinham ficado muitos conterrâneos nas masmorras sul-africanas, a penar por prática de diversos crimes.

Dos 297 repatriados 48 regressaram com cadastros criminais e registados por uma brigada do Serviço Nacional de Investigação Criminal (SERNIC). Dos 48 cadastrados, 36 cometeram crimes de furto e dois por caça furtiva.

Os outros 249 foram repatriados porque não tinham documentos de residência na África do Sul.

Quase todos os dias emigrantes moçambicanos entram em conflito com a lei na África do Sul.

Entretanto, Moçambique espera que mais de 300 mil pessoas atravessem as fronteiras durante a quadra festiva de Natal e do final do ano. A maior parte dos viajantes vai passar pela fronteira de Ressano Garcia. ( Fugitivo)

O Ministério do Interior escolheu Ressano Garcia para lançar a operação Tivikele COVID-19 (Cuide-se da COVID-19), destinada a oferecer as boas-vindas a viajantes que vão visitar Moçambique durante a quadra festiva.

O lançamento da operação Tivikele COVID-19 envolveu instituições tuteladas pelos Ministérios do Interior e da Economia e Finanças que lidam com movimento migratório nas fronteiras, tais como Migração, Alfandegas e Polícia.

É este o panorama que caracteriza os restaurantes hoje na África do Sul

As companhias transportadoras sul-africanas de passageiros retomaram paulatinamente as carreiras entre Joanesburgo e Maputo e vice-versa, na sequência do relaxamento das medidas de prevenção de coronavírus na África do Sul a partir de 1 de Outubro. ( Fugitivo)

As autoridades migratórias moçambicanas dizem que o movimento migratório regista algum aumento, mas ainda longe dos números verificados antes da eclosão da pandemia de COVID-19.

O maior desafio que a operação Tivikele COVID-19 pode enfrentar em Ressano Garcia será o controlo de entradas por parte do pessoal da Saúde.

Desde semana passada que viajantes, entre legais e ilegais, estão a entrar em grande número quase ao mesmo tempo e alguns sem testes de coronavírus.

Alerta à entrada de um elevador para a necessidade do distanciamento físico

Algumas regiões da África do Sul, com a cidade de Porto Elizabete na província do Cabo Oriental, no topo, registam ocorrência da segunda vaga acentuada de infecções de coronavírus.

As províncias sul-africanas mais infectadas pelo coronavírus na segunda vaga Cabo Oriental, Cabo Ocidental, KwaZulu-Natal (limítrofe com Moçambique) e Gauteng da qual fazem parte as cidades de Joanesburgo e Pretória. (Fugitivo)

Em Joanesburgo, as marcas da pandemia no sector de hotelaria são visíveis a olho nu. Hotéis fechados ou a funcionar a meio gás. Medidas de acesso rigorosos.

Restaurantes funcionando nos hotéis andam quase vazios por falta de clientes.

Os trabalhadores observam plano de rotatividade por falta de trabalho.

Elevadores de hotéis têm sinais de distanciamento físico de hóspedes.

THANGANI WA TIYANI, Correspondente do Redactor na África do Sul

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