Gapi e Mozparks: Beluluane
Gapi e Mozparks – “Promover a incubação de Micro, Pequenas e Médias Empresas (MPME) e desenvolvimento de habilidades cognitivas de gestão dessas empresas” é o objectivo de um Centro de Desenvolvimento Empresarial e Inovação (CDEI) projectado, conjuntamente, pela Gapi e MozParks.
Para a realização deste projecto, as duas instituições assinaram, no dia 23 de Novembro, em Maputo, um acordo de investimento.
Adolfo Muholove, presidente da Comissão Executiva (PCE) da Gapi, explicou que o CDEI “irá contribuir para o desenvolvimento socio-económico do País, através da promoção de MPME e capacitação de recursos humanos. Os vectores de actuação contemplam, mas não limitam a (i) Incubação; (ii) Formação; (iii) Pesquisa e estudos empresariais;(iv) Organização de academias de formação em gestão empresarial; e (v) Economia solidária”.
Adrian Frey, presidente do Conselho de Administração do MozParks, disse, no acto da assinatura, que “a nossa visão é suportar todos os grandes projectos com parques industriais. Esta parceria com a Gapi vem de encontro a um dos nossos objectivos, que é criar capacidades humanas nos parques. Estamos em fase de expansão para Tete e temos um projecto de construção de um parque em Balama, para trabalhar com as empresas exportadoras de grafiti nessa zona e em Montepuez”.
Nesta parceria, a Gapi vai usar a sua experiência de três décadas na implementação de programas e projectos de assistência ao desenvolvimento empresarial, na qual usa uma metodologia integrada que combina Serviços Financeiros (SF), Capacitação e Consultoria Empresarial (CCE) e Serviços de Desenvolvimento de Negócios (SDI). Uma das prioridades é promover a incubação de jovens empreendedores em diversas áreas, incluindo a capacitação em gestão de MPME.
Prevê-se também a capacitação profissional em parceria com as empresas localizadas no Parque de Beluluane e noutras regiões do País e da SADC: “O acesso às tecnologias de informação e comunicação e o acesso a serviços financeiros e bancarização dessas empresas são de importância crucial nas nossas intervenções”, secundou Ivandro Bauaze, director de CCE, para quem “Promover iniciativas de inclusão financeira, incluindo a capacitação de gestores de instituições financeiras, e de empresas que operam no contexto de economias frágeis/vulneráveis, são acções que devem estimular o surgimento de uma nova geração empresarial inovadora.
Os programas de formação que incluam a obtenção de diplomas com validade académica, serão inicialmente ministrados em parceria com as universidades e institutos superiores de Moçambique e de outros países. Os cursos para este nível serão modulares e baseados no sistema de créditos académicos.
Redactor