Governantes vilipendiados

Governantes vilipendiados – Já falamos no Rancor do Pobre sobre a crise de liderança em África que provoca desgraça, pobreza e guerras prolongadas.

A falta de boa governação transformou maior parte dos governantes africanos em vilões perante os governados.

Muitos governantes africanos montaram sistemas de controlo da media para branquear a sua imagem.

Na África do Sul, os governantes têm tido dificuldades de branqueamento total da sua imagem, por causa do monopólio da media privada pela minoria branca.

Casamento de Harry com Meghan
Casamento de Harry com Meghan

Mesmo controlando a Corporação estatal de Radiodifusão – SABC – dominante no mercado nacional com cinco canais de televisão e 19 estações de rádio, há espaço para expor falcatruas de governação.

Durante o reinado de Thabo Mvuelwa Mbeki, houve tentativa sem sucesso de branquear falhas de governação na gestão da pandemia de HIV/SIDA.

Muitos sul-africanos morreram de SIDA. Thabo Mbeki foi muito criticado na imprensa local por causa da sua atitude conservadora em relação à chamada “doença do século”.

No consulado de Jacob Gedliyihlekisa Zuma foi montado sem sucesso um sistema de branqueamento de escândalos sem precedentes de governação.

O mesmo aconteceu em Moçambique durante a governação de Armando Emílio Guebuza defendida pelo famigerado G-40 de ‘analistas míopes’.

No Zimbabwe de Robert Gabriel Mugabe e em Angola de José Eduardo dos Santos, a media pública fora transformada numa verdadeira lavandaria das imagens dos governantes manchadas por corrupção generalizada.

As boas obras de governação de Robert Mugabe, José Eduardo dos Santos, Armando Guebuza e Jacob Zuma estão ofuscadas por nuvens de corrupção e dívidas ocultas que agravaram a pobreza dos seus povos.

Entretanto, no Sábado, 19 de Maio de 2018, um dos netos da Rainha Elizabete II, da Inglaterra, casou-se com uma negra divorciada, dos Estados Unido da América.

O Reino Unido da Grã-Bretanha parou para festejar o casamento de Harry com Meghan televisionado em todo o Mundo numa verdadeira veneração à monarquia britânica no mundo de governantes vilipendiados pelos súbditos.

Que comentários teriam sido feitos se um dos nubentes fosse neto ou neta de Robert Mugabe, José Eduardo dos Santos, Amando Guebuza, Jacob Zuma ou Mswati III , o monarca swazi com poderes executivos de governação?

Dizem que África já foi governada por reinados venerados antes da dominação colonial europeia substituída por libertadores hoje vilipendiados.

THANGANI WA TIYANI

Este artigo foi publicado em primeira mão na versão PDF do jornal Correio da manhã, edição de 23 de Maio de 2018, na rubrica semanal O RANCOR DO POBRE!

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