Hino Nacional
Hino Nacional – Dirigentes africanos fazem palhaçadas que envergonham seus povos perante outros povos do Mundo.
O país mais novo do continente africano fez manchetes semana passada na imprensa internacional por causa da decisão de banir a entoação de Hino Nacional na ausência do chefe de Estado, Salva Kiir.
A decisão foi comunicada em sessão do Conselho de Ministros do Sudão do Sul dirigida pelo próprio presidente.
O Ministro de Informação desdobrou-se em frenéticas explicações à comunicação social.
Disse que a decisão foi tomada para travar “o abuso do hino nacional” em instituições e locais durante visitas de ministros, vice-ministros, secretários de estado ou governadores provinciais.
Então, o presidente Salva Kiir, que noite e dia usa chapéu preto de abas grandes em qualquer local, decidiu que ninguém pode cantar o Hino Nacional na sua ausência e militares não podem orientar reuniões com o povo vestidos de farda. São palhaçadas de dirigentes africanos.
A excepção de canto de Hino Nacional, escrito pouco antes da independência proclamada em 2011, é reservada às escolas, porque as crianças aprendem a cantar o símbolo nacional e às embaixadas sul sudanesas no estrangeiro.
Apesar de ser o filho mais novo do continente africano, Sudão do Sul não aprendeu com palhaçadas vergonhosas dos mais velhos. Depois de longos anos de guerra pela independência com o Sudão, o país voltou a mergulhar num conflito interno pelo poder entre Salva Kiir e o seu vice. Centenas de pessoas inocentes morreram e milhares de outros sul sudaneses vivem como refugiados e deslocados. Dirigentes sul sudaneses herdaram ganância pelo poder e corrupção generalizada de muitos países africanos independentes há vários anos.
Os dirigentes do Sudão do Sul tinham tudo ao seu dispor para marcarem a diferença na governação do seu jovem pais depois de ver todas as palhaças que sacrificam e envergonham africanos.
A ditadura de Omar al-Bashir, general militar sudanês, que dirigiu o Sudão com punho de ferro, devia ser evitada por dirigentes sul sudaneses que lutaram com armas pela independência contra a governação de al-Bashir durante vários anos.
No entanto, nada aprenderam e fazem montanhas de palhaçadas que envergonham o povo.
THANGANI WA TIYANI
Este artigo foi publicado em primeira-mão na versão PDF do jornal Correio da manhã, na sua edição de 31 de Julho de 2019, na rubrica semanal denominada O RANCOR DO POBRE
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