Hipocrisia: Direitos Humanos
Hipocrisia dos Direitos Humanos – O continente africano tem cerca de 1.2 mil milhões de habitantes e a maior parte vive abaixo da linha limite de pobreza, com menos de um dólar norte-americano em média por dia, cerca de 14 randes ou 60 meticais dependendo do cambio do dia.
Na África do Sul, imigrantes de origem africana são perseguidos, atacados e assassinados por nativos.
A sua culpa é serem estrangeiros provenientes de países menos desenvolvidos ou empobrecidos em África ou Ásia.
Em Moçambique, Malawi e Zimbabwe jornalistas e ou activistas dos direitos humanos são perseguidos, agredidos, mortos e ou detidos por criticarem actuações das forças de defesa e segurança ou dirigentes políticos poderosos. Hipocrisia .
Mas ninguém assume que há violação dos direitos humanos. O governo sul-africano recusa reconhecer a existência de sentimentos e manifestações de xenofobia contra estrangeiros entre nativos.
Receando novos ataques nas comunidades, dezenas de estrangeiros vivem na Igreja Metodista na Cidade do Cabo. Os refugiados são acusados por autoridades municipais de violação das leis autárquicas e vão ser desalojados da igreja nesta quinta-feira.
Algumas pessoas fugiram de guerras e de outras atrocidades nos seus países de origem, procurando melhor segurança na África do Sul.
Depois das independências africanas, os dirigentes têm feito pouco esforço ou quase nada para a promoção e ou protecção dos direitos humanos.
Mais de 12 milhões de africanos foram traficados para América e Europa e depois quase todos os países africanos foram colonizados por estados europeus durante mais de 300 anos até a década de 1960.
No entanto, em 2002 representantes europeus na conferência internacional sobre o racismo, realizada em Durban, recusaram reconhecer que a escravatura e o colonialismo foram crimes contra a humanidade.
Hipocritamente, dirigentes governamentais assinalaram a passagem de 71 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos mesmo sabendo que a sua governação tem violado direitos elementares do homem.
THANGANI WA TIYANI
Este artigo foi publicado em primeira-mão na versão PDF do jornal Correio da manhã, na sua edição de 11 de Dezembro de 2019, na rubrica semanal O RANCOR DO POBRE
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