Homem mais baixo morreu

Homem mais baixo – Media 67,08 centímetros, o equivalente ao tamanho de um bebé de poucas semanas, apesar de ser um adulto.

A estatura valeu-lhe o título de homem móvel mais pequeno do mundo, em 2010, segundo o Guinness World Records (GWR).

Khagendra Thapa Magar, natural do distrito de Baglung no Nepal, morreu, na sexta-feira, aos 27 anos, de acordo com a BBC.

Magar foi vítima de uma pneumonia, contra a qual tinha vindo a lutar, no hospital, comunicou à AFP o irmão do nepalês que aos 18 anos entrou para o maior livro de recordes do mundo.

O Guinness World Records divide a categoria sobre a estatura masculina em duas categorias: o homem mais baixo do mundo móvel e o homem mais baixo do mundo não móvel.

O filipino Junrey Balawing, por exemplo, regista uma altura ainda menor do que Magar (59,91 centímetros), mas ao contrário dele não era capaz de caminhar ou manter-se em pé sem ajuda. Por isso, na primeira categoria, é Magar que vence o título.

Contudo, nem sempre foi assim. Magar perdeu-o para o também nepalês Chandra Bahadur Dangi, que media 54,60 centímetros – ainda mais baixo do que o filipino Junrey Balawing.  Só com a sua morte, em 2015, é que Magar regressa ao livro de recordes.

Depois dele, segue-se o colombiano Edward Hernandez, com 70,21 centímetros, que passa a ser o homem móvel mais baixo do mundo.

Da rua para o mundo

O nepalês Khagendra Thapa Magar era filho de um vendedor de frutas no Nepal e foi na sua terra natal que foi descoberto pela primeira vez, quando tinha apenas 14 anos.

O adolescente da altura foi abordado por um vendedor ambulante que passou a levá-lo para feiras locais, como atracção para crianças, que gostavam de ser fotografadas ao seu lado.

Só aos 18 anos é que chegou o reconhecimento oficial, através do Guiness World Records.

Magar saltou dos mercados de rua para o mundo, reconhecido como um ícone do Nepal e fazendo aparições na televisão em canais televisivos europeus e norte-americanos.

Na altura em que ganhou o título de homem mais baixo do mundo, o recordista admitiu ter esperança de que este título lhe permitisse trazer alguma estabilidade à sua vida e à da sua família.

“Não me considero um homem pequeno. Sou um homem grande. Espero que este título me permita prova-lo e conseguir uma casa adequada para mim e minha família”, disse.

(Correio da manhã de Moçambique)

Compartilhe o conhecimento
  •  
  •  
  •  
  •  
  •  
  •  
  •  
  •  

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *