Já há nomes
Já há nomes – Poucos devem continuar a duvidar de que a covid é uma realidade.
Isto porque já passamos de dados numéricos para listas nominais.
Se, até finais de 2020, primeiro ano em que lidamos com esta pandemia mortífera, muitos omitiam o seu estado de saúde e familiares escondiam a causa da morte quando se tratava de covid, hoje o cenário é outro.
O número de infectados e de óbitos é, hoje, acompanhado pela lista de nomes dos atingidos.
Não é que isto seja motivo de celebração, apesar de demostrar algum nível de responsabilidade e consciencialização, porque, mesmo assim, irresponsabilidade ainda campeia entre nós, incluindo entre “excelências”.
É extremamente penoso ver “excelências” a apelar para o (adequado) uso da máscara e eles procederem de forma contrária.
Há “excelências” que apelam à não omissão em caso de se ser atingido pela covid, mas eles procedem de forma contrária.
A isto se junta a corja de irresponsáveis que dizem que se vão aproveitar da fragilidade da rede de transportes públicos para, uma vez sabendo que estão infectados, se misturarem deliberadamente com passageiros inocentes e sem alternativas nos transportes colectivos de passageiros para lhes contaminar.
Mesmo reconhecendo a minha pequenez em termos de alcance, estou aqui para juntar a minha voz aos que são mais audíveis para dizer que hoje por hoje não deve existir quem não conheça alguém (família, amigo, vizinho, colega, figura pública, etc.) infectado ou a morto pela covid-19.
São nomes de cidadãos comuns e de figuras públicas nacionais e estrangeiras que nos chegam ao conhecimento como fazendo parte da legião de infectados e finados por causa desta doença que a nós dizem que a respectiva vacina só começará a chegar, daqui a meses…
Assim sendo apenas nos resta redobrar esforços, rogar a Deus e apenas sair de casa em casos extremos, nos meter em “chapas” quando efectivamente se justificar e quando formos à rua usar devidamente a máscara e tomar as demais medidas de prevenção a este maldito bicho invisível que já nos levou entes queridos de elevado valor.
A MINTHIRU ITLULA MARITO! Os actos valem mais que as palavras!
Digo/escrevo isto porque que ainda creio que, como em anteriores desafios, Moçambique triunfará e permanecerá, eternamente.
REFINALDO CHILENGUE
Este artigo foi publicado em primeira-mão na versão PDF do jornal Redactor, na sua edição de 22 de Janeiro de 2021, na rubrica de opinião denominado TIKU 15
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