Órfãos abandonados na RAS
Segundo Flora Xitlhango, as idades das crianças variam entre seis e 17 anos e algumas nasceram na África do Sul, enquanto outras emigraram sozinhas e ou com os seus pais que depois perderam a vida em circunstâncias diversas.
Tenho 284 crianças órfãs que não conhecem o paradeiro dos seus familiares mais próximos. Os pais (mãe e pai) tiveram morte natural ou causada por doenças várias”, disse Flora Xitlhango.
Sem documentos moçambicanos ou sul-africanos as crianças são consideradas emigrantes ilegais na África do Sul e muitas não têm acesso à escola.
A situação da falta de documentos afecta mais de 25 mil crianças de emigrantes só na província sul-africana de Gauteng, da qual fazem parte as cidades de Joanesburgo e Pretória. As crianças estão fora da escola e não podem beneficiar dos variados serviços sociais que as autoridades sul-africanas proporcionam a indivíduos documentados como legais.
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