Mandlazi “procurado” na RSA
Pinky Massinga, 31 anos de idade e mãe de duas crianças menores, procura seu pai Levi Estevão Mandlazi, emigrante moçambicano “desaparecido” em 1985 em Pretória. Levi Mandlazi deixou a mãe de Pinky, Maria Massinga, grávida e um filho menor chamado Manuel.
Maria Massinga acredita que o seu ex-marido, Levi Estevão Mandlazi, do distrito de Guija, província de Gaza, abandonou a casa, em Pretória, e regressou a Guijá, em Moçambique.
Maria Massinga diz que Levi Mandlaze trabalhava numa empresa de construção civil nos arredores da cidade de Pretória, capital política da vizinha República da África do Sul.
A sul-africana Maria Massinga, descendente de emigrantes moçambicanos, conta que se conheceu com Levi Mandlazi em 1983 através de um conhecido e tiveram o primeiro filho ao qual deram o nome de Manuel. Dois anos depois, Maria Massinga nasceu Pinky.
Segundo Maria Massinga, o seu ex-marido dizia que tinha outra esposa, filhos e uma irmã enfermeira em Moçambique. Como sucede com muitos moçambicanos, na África do Sul, Levi Mandlazi chamava-se David Manzini, sendo que o nome de Levi Estevão Mandlazi foi descoberto num papel velho que parece antiga “guia de marcha” dos tempos dde partido único em Moçambique. Este documento foi assinado por Sebastião Baloi, “estrutura do bairro” da zona de residência de Mandlazi em Guija.
Pinky não conhece o seu pai. Nasceu, cresceu e casou-se sob cuidados da mãe solteira e abandonada. Com ajuda do seu jovem marido sul-africano, Jorge, da província do Limpopo (fronteiriça com Moçambique), procura o seu pai.
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