Mexidas na esfera castrense

Mexidas na esfera castrense – O Presidente moçambicano, Filipe Jacinto Nyusi, promoveu oficiais do Exército e da polícia, sob propostas dos ministros da Defesa e do Interior, informou hoje a Presidência em comunicado.

Filipe Nyusi promoveu ao posto de brigadeiro, sob proposta do ministro da Defesa, Jaime Neto, os coronéis Carlos Mandongue, Rui Mandofa, Tomé José e Chongo Vidigal.

O chefe de Estado moçambicano, noutro despacho, promoveu à patente de comodoro Zefanias Natal e Sidónia Eda Zacarias.

No âmbito dessas mexidas na esfera castrense o Presidente promoveu ainda, sob proposta do ministro do Interior, Amade Miquidade, o adjunto comissário da polícia, Fernando Francisco, à patente de primeiro-adjunto comissário da polícia, na classe de oficiais comissários da polícia/oficiais generais.

Foram ainda promovidos os superintendentes principais da polícia António Bachir, Beatriz Tichala, Duarte Mussa e Luciana Samuel à patente de adjunto comissário da polícia, na classe de oficiais comissários da polícia/oficiais generais.

As mexidas na esfera castrense, designadamente no Exército e na polícia ocorrem num momento em que as forças governamentais se desdobram em operações para travar grupos armados que têm protagonizado ataques, desde 2017, em distritos mais a norte da província de Cabo Delgado.

Os novos quadros serão empossados esta terça-feira, segundo fonte da Presidencia moçambicana.

Na última semana, o Presidente moçambicano indicou Joaquim Rivas Mangrasse para novo chefe do Estado-Maior General, em substituição de Eugénio Mussa, que morreu vítima de doença em fevereiro, três semanas após a sua nomeação para a função.

A violência armada na província Cabo Delgado, onde se desenvolve o maior investimento multinacional privado de África, para a exploração de gás natural, está a provocar uma crise humanitária com mais de duas mil mortes e 670 mil pessoas deslocadas, sem habitação, nem alimentos.

Algumas das incursões foram reivindicadas pelo grupo ‘jihadista’ Estado Islâmico entre junho de 2019 e novembro de 2020, mas a origem dos ataques continua sob debate.

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