Ministérios

Ministérios – Já que estamos a escassos dias de inaugurar o segundo ciclo de governação de Sua Excelência, Presidente Filipe Jacinto Nyusi, e tendo em conta que se diz que o país passa por dificuldades financeiras, na minha capacidade de cidadão pagante de impostos gostaria de fazer as seguintes propostas:

Que fossem fundidos alguns ministérios, a exemplo dos da Cultura, Turismo e Meio Ambiente num só e, neste caso concreto, colocar à sua testa um indivíduo manhoso. Podia levar a designação que Sua Excelência melhor entender, mas de denominação simples. Pessoalmente não sou fã de pelouros com nomes longos.

Essa opção, Excelência, permitiria não só a poupança de recursos, como também evitar aquelas colisões que tem acontecido, envolvendo os titulares das duas pastas neste mandato que agora cessa.

A característica de “manhoso” do titular desta pasta iria permitir maior acutilância do país relativamente a esta esfera tanto a nível nacional, regional como mundial. No seu actual Gabinete há ministros com essas características. Mesmo fora dele. Moçambique tem gente muito capaz e disponível.

É que Cultura, Turismo e Meio Ambiente são esferas eminentemente competitivos nos dias que correm e requerem “stakeholder” (veja só este termo) que “correm de verdade”.

Outra proposta:

Sua Excelência podia se optar por fundir outros Ministérios que tratam de assuntos relacionados e deste modo reduzir-se-ia a quantidade de ministérios, mas sempre com designações o mais simplificadas possível, evitando, por exemplo, nomes como Ministério da Agricultura e Segurança Alimentar. É que se se garante um bom desempenho no sector agrícola é suposto estar igualmente garantida a segurança alimentar.

Educação e Desenvolvimento Humano. É óbvio que onde há educação há desenvolvimento humano.

Veja só este de Ministério do Mar, Águas Interiores e Pescas!!! Julgo que bastava chamar de Ministério das Pescas, que, até, como já aconteceu, podia estar integrado ao da Agricultura.

Vices competentes podiam cuidar de esferas específicas e se ficava com um Conselho de Ministros reduzido e eficiente.

Os nomes dos ministérios devam ser tão resumidos como o é um Hino Nacional. Este é comum ser algo breve, vibrante e alegre e nunca espaço de longas proclamações e desabafos infindáveis.

Nem sempre o grande significa o melhor!

Aliás, não seria razoável se estabelecer, nem que seja via CRM, o número e designação  dos Ministérios a integrar o Governo?

Espero ter sugerido a tempo.

REFINALDO CHILENGUE

Este artigo foi publicado em primeira-mão na versão PDF do jornal Correio da manhã, na sua edição de 10 de Jnaeiro de 2020, na rubrica semanal TIKU 15!

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