Moçambique e Roménia apostados no relançamento de parceria
Moçambique e Roménia estão a multiplicar sinais de interesse no relançamento de velhos laços de amizade, parceria e cooperação bilateral que datam dos tempos em que Bucareste apoiava o movimento independentista do país africano – FRELIMO – quando este lutava contra a dominação colonial portuguesa no país africano.
Esta intenção foi, de resto, sublinhada pelo presidente da República de Moçambique, Filipe Jacinto Nyusi, no penúltimo dia de Janeiro deste 2023, quando recebia as cartas credencias da nova embaixadora da Roménia em Maputo, Monica-Cecillia Sitaru.
Nyusi apontou, nomeadamente, as esferas da agricultura, recursos minerais, assistência técnica e formação de quadros moçambicanos nas instituições de ensino superior romenas como as que devem merecer especial atenção nesta nova etapa de cooperação entre o país do Sudeste europeu e o da África austral.
As relações de amizade e cooperação entre Moçambique e Roménia atingiram o auge em meados da década de 80 do século passado, depois da visita a Maputo de Nicolae Ceauşescu e esposa, em Abril de 1979, mas esfriaram na década seguinte depois das mudanças geopolíticas na Europa do Leste.
No ano seguinte, o então presidente de Moçambique, Samora Moisés Machel, efectuou uma visita à Roménia – a segunda [a primeira ocorrera em 1978].
Na visita de Samora Machel à Roménia, o estadista moçambicano fazia se acompanhar por Joaquim Chissano, então ministro dos Negócios Estrangeiros e Julio Carrilho e Joao Ferreira, titulares das pastas das construções e Agricultura, respectivamente.
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